Após passar por complicações no parto e precisar ser internada, Viih Tube voltou às redes sociais para explicar o ocorrido aos seguidores. Em stories publicados nesta quinta-feira, 21, a influenciadora contou como vem se adaptando com a segunda maternidade e deu detalhes sobre as intercorrências no parto de Ravi, seu segundo filho com Eliezer.
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“Hoje faz dez dias que Ravi nasceu. Estou super bem, sem comparações com o puerpério da Lua. Mesmo com tudo o que passei. Estou super bem, super feliz e super grata. Eu só queria ir para casa. Está sendo tudo mais tranquilo. Segundo filho é realmente como falam, é muito mais fácil, tranquilo e leve. Não estou com tanto sono. No da Lua eu só conseguia dormir. Agora os dois estão lá dormindo e eu estou aqui falando com vocês, realmente é outra coisa”, contou.
Viih Tube ainda brincou ao falar da própria aparência. “Estou feia? Estou. Me deem o direito de estar um pouco feia. Estou dormindo melhor, mas não está lá essas coisas. Tenho uma olheira funda? É o normal da puérpera. Estou sem maquiagem. Mas deem uma relevada, porque é sempre assim: ‘Meu Deus, ela está acabada!’. Estou, estou acabada. Mas meu glow up vem. Vocês vão ver, me deem um tempo”, disse ela, bem-humorada.
A influenciadora agradeceu o apoio dos fãs e os votos de melhora após ser internada. “Queria agradecer a todas as mensagens quando piorei e fiquei na UTI. Eu não fiquei muito no celular, mas nas vezes que entrava só vi mensagens nas páginas como ‘forças, Viih, se recupere logo’. Só coisas boas e pessoas orando por mim, pela minha melhora e pela do Ravi. Então, eu queria agradecer vocês por tanto carinho, por torcerem por nós”.
Complicações no parto
Viih Tube esclareceu os motivos que a levaram a fazer uma cesárea de emergência. “Tem muita gente curiosa sobre o que aconteceu. Eu não falei nada porque antes de ir para a UTI, que falei que fiz uma cesárea de emergência, vi vários médicos de plantão aqui nas redes sociais dando a opinião. ‘Nossa, mas fez cesárea de emergência porque fez cesárea no anterior’, ou ‘se dilatou dez centímetros, é porque o médico é cesarista e quis levar, dava para ter tentado’. Teve vários tipos de opinião sem saber o meu estado, ou quais eram as complicações. Por isso evitei, eu não estava bem”, desabafou.
“Muito diferente do que achavam, eu não estava desinformada. Sabia todos os termos e tudo o que estava acontecendo comigo. Estudei muito antes. Quando digo estudar, não é só a via de parto que você quer, é estar preparada para a mudança. (…) Estar preparada para um parto seguro era o que eu queria. Estabeleci algumas coisas de que se acontecessem, eu partiria para uma cesárea. Meus médicos estava cientes, e algumas coisas aconteceram. Foi isso. ‘Viih, foi por que você tinha cesárea anterior?’ – Não. Não tinha nenhuma contra indicação para tentar o parto normal. Se tivesse, eu não sou louca, não tentaria”, disse.
“Tinha algumas coisas que se acontecessem, iria para uma cesárea e concordaram comigo. Sinais que eu não queria pagar para ver. Por exemplo: Se o coraçãozinho dele desacelerasse, eu não ia pagar para ver. Não desacelerou, graças a Deus, mas deu uma comprimida. Se eu perdesse muito sangue também fiquei com medo de ser uma ruptura uterina. Eu não queria pagar para ver. Aconteceram as duas coisas: coração dele deu uma comprimida depois de dezenove horas e eu tive um sangramento, então quis ir para a cesárea”, esclareceu.
E continuou: “Não quer dizer que se no seu parto normal houver uma sangrada vai ser o seu útero rompendo. O útero quando dilata, sangra também. É só ir falando com o médico e as enfermeiras. O meu estava um pouco a mais do normal e eu fiquei com medo de ser. Graças a Deus não era, mas não quis pagar para ver. Fiquei tranquila de ir para uma cesárea. Você tem que escolher a sua via de parto levando em consideração que a segurança do seu filho é muito mais importante do que como ele virá ao mundo. O coração comprimir também não é algo super grave, mas ele estava com mais esforço para respirar lá dentro, tanto que nasceu com desconforto respiratório, então quis pagar para ver. Que bom que fui para a cesárea, foi a minha salvação para não dar nada errado”.
Segundo ela, quando os médicos abriram sua barriga durante a cesárea, entenderam o motivo de Ravi não estar conseguindo nascer no modo natural: “Tive algumas coisas: Uma desproporção cefalopélvica, que é quando a cabecinha do bebê não é proporcional à sua pelve. O meu bebê nasceu gigante. O Eli é enorme, eu sou super pequenininha, e minha pelve é super pequena. A cabecinha não ia passar. E a posição que ele estava era defletido de segundo grau. Também estudei e sabia tudo isso. Quando está em primeiro ou terceiro grau, passa. No segundo, não. Estava tentando sair e não estava conseguindo por conta dessa posição”, explicou.
“Quando abriram, que ele saiu, tive algo chamado atonia uterina. Meu útero demorou muito tempo para voltar a contrair, então foi por isso que perdi muito sangue. Conclusão: tiveram coisas que aconteceram durante a posição dele no parto normal, e durante a cesárea. Nenhuma via de parto foi a vilã”, frisou.
Ela também contou como foi o seu período na UTI. “Depois de dezoito meses da primeira cesárea, você pode tentar o parto normal. Eu fiz um acompanhamento do segmento, de onde tem o corte da cesárea, durante os nove meses. Você consegue acompanhar a espessura, se está afinando ou não enquanto a barriga está crescendo. As minhas complicações não tiveram nada a ver com a cesárea anterior. Eu não tinha contra indicação. Não tinha como saber o que ia acontecer ou que poderia dar no meio. Durante a cesárea perdi muito sangue, então foi por isso que acabei parando na UTI”.
“Na UTI fiz transfusão de sangue e tomei muito soro para voltar. Fiquei bem mal, mas bem melhor do que vocês imaginavam. Quando as pessoas liam ‘UTI’, pensavam que eu estava à beira da morte. Não estava. Estava bem, mas muito fraca. Tive uma desidratação severa e a minha hemoglobina baixou muito por causa da perda do sangue. Mas deu tudo certo no final”, contou.
Saiba o real estado de saúde de Viih Tube após influencer ser internada na UTI
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