Luiz Inácio Lula da Silva surgiu com pontos na cabeça na manhã desta sexta-feira, 25. O Presidente da República fez sua primeira aparição pública depois do acidente doméstico que sofreu no sábado, 19. Ele caiu no banheiro do Palácio da Alvorada e feriu a parte de trás da cabeça. O político participou da cerimônia de assinatura do acordo de Mariana.
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Segundo o boletim médico divulgado nesta sexta, o presidente está “estável” e “apto para o trabalho”. Lula fez exames no hospital Sírio Libanês, em Brasília, nesta manhã. “O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve hoje, 25/10/24, no Hospital Sírio Libanês, unidade Brasília, para repetir avaliação de imagem. O exame está estável em relação aos anteriores. Está apto para exercer sua rotina de trabalho em Brasília. Nova avaliação ocorrerá em cinco dias”, afirma o boletim assinado pelos médicos Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio.
O hospital Sírio Libânes também anunciou um comunicado, com as mesmas informações, assinado pelos médicos Rafael Gadia e Luiza Dib. Após o acidente, ele cancelou a ida à Rússia onde participaria da Cúpula do Brics, e está despachando do Palácio da Alvorada, e não do Palácio do Planalto.
As avaliações médicas são realizadas todos os dias. Os últimos exames de imagem foram realizados na terça-feira, 22, e foi constatado que o quadro de saúde de Lula é estável. O presidente recebeu a autorização médica de seguir com suas agendas de reuniões e despachos normalmente no Palácio da Alvorada. A agenda do presidente prevê um encontro com os ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) e Jorge Messias (AGU), para tratar a respeito do acordo de repactuação de Mariana.
Nesta quarta-feira, 23, ele discursou na cúpula do Brics, por videoconferência. O evento aconteceu na Rússia. Ao longo de sua fala, Lula enalteceu a importância do bloco como fator de desenvolvimento econômico e anunciou que, ao assumir a presidência do grupo a partir do próximo ano, o Brasil vai intensificar sua luta por um mundo multipolar e por relações menos assimétricas entre os países.