Suzane Louise Magnani Muniz, ex-Richthofen, prestou concurso no último domingo, 08, para tentar ingressar no quadro de funcionários do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Ela tem somente o ensino médio completo e se inscreveu para o cargo de escrevente, cujo salário mensal é de R$ 6.043. As informações são da coluna True Crime, do jornal O Globo.
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O Tribunal de Justiça de São Paulo foi consultado pelo O Globo e disse que, mesmo que Suzane seja aprovada na segunda fase do concurso, não poderá tomar posse. Acontece que, no ato da admissão, vai ser exigido o atestado de antecedentes criminais.
Dependendo dos antecedentes criminais, o candidato pode ser desclassificado. Entre os crimes que podem impedir o candidato de assumir o cargo, estão aqueles contra a administração pública, fé pública, o patrimônio, costumes e outros crimes previstos pela lei. Ainda assim, a estudante de direito poderia recorrer à Justiça.
A pena de Suzane, decorrente do duplo homicídio, expira apenas em 2041. Entretanto, ela não está impedida de entrar com recurso na Justiça para tentar garantir sua admissão, caso seja aprovada.
A prova para escrevente técnico judiciário do TJSP
Segundo o edital, a prova para o cargo de escrevente técnico judiciário do TJSP feita pela condenada pelo assassinato dos próprios pais é para candidatos com ensino médio completo, brasileiros natos ou naturalizados, maiores de 18 anos e com as obrigações eleitorais e militares em dia. O salário inicial é acrescido de benefícios como auxílio-alimentação, saúde e transporte. O concurso possui duas fases: uma prova objetiva, com cem questões, e uma prova prática.
Ainda de acordo com o edital 01/2024 do TJSP, as funções do escrevente judiciário incluem organizar os serviços administrativos e técnicos no fórum, acompanhar o andamento de processos e fazer atendimento ao público. A pessoa também é responsável pela elaboração e conferência de documentos, controle do material de expediente e a atualização constante sobre a legislação e normas internas.
Suzane pediu para, caso seja aprovada, ser lotada em Bragança Paulista. Então, como funcionária pública, ela poderia até mesmo movimentar seu processo de execução penal a qualquer momento do expediente.
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