Na tarde desta quarta-feira, 5, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a sentença de Ricardo Falco, amigo do ex-jogador Robinho que foi condenado pelo mesmo crime que ele, por estupro coletivo cometido uma boate de Milão, em 2013.
Assim como Robinho, Ricardo Falco foi condenado a 9 anos de prisão e terá que cumprir a pena em território brasileiro. O ex-jogador está preso desde o dia 21 de março, na penitenciária de Tremembé (SP).
O STJ havia decidido um dia antes que a sentença proferida pela Justiça da Itália havia seguido ritos compatíveis com os previstos na Justiça brasileira, o que permitiu a homologação e, consequentemente, o cumprimento da pena no Brasil.
A defesa de Falco pediu o arquivamento do pedido de homologação e que ele pudesse aguardar em liberdade até que fossem esgotados todos os recursos jurídicos. Contudo, os pedidos foram negados.
O relator do processo, ministro Francisco Falcão, que já havia sido o relator do caso de Robinho no STJ, afirmou que o caso de Falco é semelhante ao do ex-jogador e que, por isso, os detalhes do processo já haviam sido discutidos.
Segundo a decisão dos ministros, a pena deve ser cumprida imediatamente, inicialmente em regime fechado, e agora cabe ao STJ expedir o mandado de prisão.
Robinho foi condenado em três instâncias da Justiça italiana pelo estupro em grupo de uma mulher albanesa. A decisão definitiva, da 3ª Seção Penal do Supremo Tribunal de Cassação, em Roma, é de janeiro de 2022, quando o atleta já tinha retornado ao Brasil. O mesmo crime foi imputado a Falco. Eles foram os únicos condenados pela Justiça da Itália, uma vez que os outros cinco amigos que teriam participado do crime já estavam de volta ao Brasil quando as investigações começaram e não foram julgados.
Treta entre Neymar e Luana Piovani tem reflexo em PEC das Praias e web comemora
