Um naufrágio atingiu o litoral de SP (Foto: Reprodução/Redes Sociais e Roni Pantera)

Um naufrágio atingiu o litoral de SP (Foto: Reprodução/Redes Sociais e Roni Pantera)

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Sobreviventes do naufrágio no litoral de SP relatam desespero para tentar sobreviver

Um naufrágio atingiu a Garganta do Diabo, em São Vicente, neste domingo, 29

Aconteceu um naufrágio na Garganta do Diabo, em São Vicente, no litoral de São Paulo, e duas sobreviventes recordaram momentos de tensão que viveram na noite deste domingo, 29. Camila Alves e Vanessa Audrey e conseguiram se salvar após ficarem agarradas em pedras próximo à Ilha Porchat.

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Elas estavam em uma festa dentro de uma lancha, mas sofreram o acidente durante o transporte de volta à terra em um barco menor. A embarcação tinha sete pessoas a bordo e acabou afundando. Cinco pessoas foram resgatadas, sendo três mulheres e dois homens.

Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27 anos, e Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37 anos, continuam desaparecidas. As buscas foram retomadas pela equipe da Estação de Bombeiros Guarda-Vidas de São Vicente nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, 30. Moradores da região da Ilha Porchat acionaram o Corpo de Bombeiros para atender a ocorrência, e pelo menos três viaturas foram enviadas para ajudar. A Marinha do Brasil também enviou uma embarcação para ajudar nos trabalhos.

Camila disse ao g1 que ela, Vanessa e Aline foram de São Paulo para a Baixada Santista no fim de semana. Saíram de Santos (SP) para uma lancha, em Guarujá (SP), por volta das 11h de domingo, onde iam para uma festa de aniversário. Segundo Vanessa, havia mulheres desconhecidas no evento. O grupo passou o dia no Guarujá bebendo e andando em motos aquáticas. Quando o período de ficar com a lancha expirou, por volta das 18h, eles marcaram de se encontrar no Rocket Sea Club, na Ilha Porchat, para voltar para Santos por terra.

O desespero vivido por Camila e Vanessa

As pessoas se dividiram em dois barcos menores e as três amigas ficaram juntas em um deles. Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27 anos, que está desaparecida, também estava na lancha. Já o barco em que o aniversariante estava seguiu na frente e o das jovens foi atingido por uma onda grande durante o trajeto para São Vicente.

“A gente tentou subir no barco, só que ele afundou. Aí, um menino conseguiu espalhar coletes e galões de gasolina”, afirmou Camila. Ela disse que se agarrou em um dos coletes com o piloto do barco. Segundo a mulher, a correnteza a levou junto com o homem para uma região de pedras. Mesmo com o colete, que não conseguiu vestir, as ondas passaram por cima deles. “A gente via que não ia aguentar por muito tempo, bater o pé e engolir muita água. A nossa solução foi se jogar nas pedras para tentar se agarrar e se salvar”, afirmou.

Já Vanessa, que se agarrou em um colete com uma pessoa que não conhecia, disse que só queria se salvar. “Todo mundo subiu em cima do barco desesperado, só tinha três coletes e dois galões”, declarou. Da mesma forma em que aconteceu com Camila, Vanessa foi jogada para perto das pedras, abaixo da Ilha Porchat e viu pessoas em cima, gritando por socorro ao segurar nas rochas. “Chegou um momento na água que ninguém conseguia ver ninguém. Estava lutando pela vida”. Um homem conseguiu ver Vanessa e acionou o resgate. Os bombeiros a acessaram e conseguiram levá-la para a terra firme.

Camila afirmou que bateu o corpo com muita força nas pedras e conquistou um corte na cabeça, além de ferimentos nos joelhos e pernas. A moça precisou levar pontos na cabeça. “Aí, eu fiquei vendo o menino [piloto] lá se afogar, eu não consegui voltar para salvar ele. Ele sumiu e eu comecei a gritar ‘socorro, socorro’, aí ele apareceu. Tinha tipo uma trilhazinha, a gente subiu e o Samu já estava lá em cima”, disse ela. “A gente nasceu de novo, o Samu falou para a gente. Estava muito forte [as ondas], a gente quase morreu. A gente não sabia nadar”.

Enquanto isso, Aline, que é uma amiga de Camila, continua desaparecida. “Ele falou que viu ela de colete e tudo, só que ele conseguiu se salvar e não acharam ela ainda. Tem outra menina [Beatriz], que está desaparecida também, que a gente não viu na hora”, afirmou. “A outra menina ninguém nem sabe, ninguém viu ela”, completou. “Cinco pessoas conseguiram chegar nessa pedra, e ela estava de colete. Então, a esperança é de que ela esteja lá”, finalizou Vanessa. As amigas receberam atendimento médico e ainda não voltaram para São Paulo porque, segundo elas, ainda vão prestar depoimento à polícia.

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