Thiago Felipe de Souza Avanci, de 39 anos, matou a própria mãe, o cachorro e se suicidou na noite desta terça-feira, 17. Tudo aconteceu alguns dias depois da família descobrir que o advogado estuprava o sobrinho autista, de 17 anos.
Ele era professor de Direito e Secretário de Modernização e Transformação Digital do Guarujá, no litoral de São Paulo, mas foi desligado do cargo no dia dos assassinatos, de acordo com o que foi publicado no Diário Oficial do Guarujá. Contudo, seu nome continua no site da Secretaria Municipal de Modernização e Transformação Digital. A secretária adjunta, Letícia Benevides Coquito, deve assumir o cargo.
A Polícia Civil estava indo para a casa de Thiago, que morava na edícula do terreno da mãe, para cumprir um mandado de busca e apreensão. Então, os policiais souberam a respeito dos disparos de arma de fogo na residência. No imóvel, as autoridades localizaram os corpos do advogado, da matriarca de 72 anos e de um cachorro. A polícia apreendeu uma arma de fogo, celulares e outros pertences. De acordo com a Secretária de Segurança Pública (SSP) ao Metrópoles, a perícia foi acionada e o caso registrado como homicídio e suicídio na delegacia da cidade.
Segundo o g1, o mandado de busca e apreensão foi expedido depois que o irmão e a cunhada registraram um boletim de ocorrência contra Thiago. O adolescente teria relatado à psicóloga que sentia dores na região do ânus há cerca de 15 dias. A situação chamou a atenção dela e dos pais do jovem. Alguns dias depois, o advogado entregou ao irmão, que é pai do menor de idade, um envelope com alguns documentos passando o carro para o nome dele.
Thiago também entregou um pen-drive e o pediu de volta, só que sua cunhada acessou o conteúdo antes que pudesse devolver. Foram encontrados vídeos dele estuprando o sobrinho. Ficou confirmado que os abusos já aconteciam há pelo menos um ano com base nas datas dos registros.
Os pais do adolescente registraram um boletim de ocorrência de estupro de vulnerável na Delegacia de Defesa da Mulher. A polícia obteve um mandado de busca e apreensão na Justiça. Foi apreendido um revólver em um dos imóveis. O advogado não estava em casa, mas foi mais tarde na delegacia para prestar depoimento e entregou outra pistola. Thiago foi liberado e cometeu os assassinatos e o suicídio horas depois.
Os policiais também apreenderam quatro celulares do advogado no local dos crimes. Além de um notebook, um pen-drive, uma adaga, munições e um revólver. O caso foi registrado como homicídio e suicídio consumado no Distrito Policial Sede de Guarujá.
Advogada da Deolane Bezerra pode ser ‘perdoada’ pela justiça? Entenda!