José Luiz Datena e Alexandre Correa (Fotos: Reprodução)

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Saiba quais famosos disputaram cargos nas eleições municipais de 2024

Diversos famosos tentaram se eleger nas eleições e alguns se deram bem e outros mal

Alguns famosos se candidataram nas eleições de 2024. Entre atores, influenciadores, jornalistas e ex-atletas, diversos tentaram cargos de vereador, prefeito ou vice-prefeito. Enquanto alguns conseguiram ser eleitos, a maioria não conquistou votos suficientes para garantir uma vaga. Teve até mesmo suplentes, que podem assumir ou não, eventualmente. Veja os famosos que disputaram as eleições:

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José Luiz Datena (PSDB)

José Luiz Datena (PSDB), que é jornalista e apresentador de televisão, disputou o cargo de prefeito de São Paulo e não foi eleito. Ele finalizou a disputa em 5º lugar, com 1,84% dos votos. O comunicador conquistou apenas 112.344 votos, menos do que Lucas Pavanato (PL), que foi o vereador mais votado da cidade.

O apresentador falou que não vai apoiar nenhum de seus adversários no 2º turno e que a quantidade de votos que teve não faz diferença. Ele ainda falou que não vai mais continuar na política e analisou que seu desempenho não foi à altura do partido.

Cristina Prochaska (PSOL)

A jornalista e atriz Cristina Prochaska (PSOL) concorreu a prefeitura de Ubatuba (SP), mas não foi eleita. Ela conquistou 402 votos, que representaram 0,77% do total da cidade.

Cristina foi a intérprete da personagem Lais em Vale Tudo (1988-1989, Globo) e Carola em Direito de Amar (1987).

Welington Camargo (Avante)

Welington, que é irmão dos sertanejos Zezé di Camargo e Luciano, teve 746 votos e não se elegeu. Ele nasceu em Pirenópolis e se mudou para Goiânia para tratar de uma poliomielite quando tinha apenas 2 anos. Ele usa cadeira de rodas por causa das consequências da doença.

Ele foi sequestrado aos 27 anos e o caso mobilizou o país. Ao longo dos 94 dias em que ficou em cativeiro, em uma chácara, ele teve metade da orelha esquerda cortada pelos sequestradores.

Alexandre Correa (Avante)

O ex-marido de Ana Hickmann não foi eleito vereador em São Paulo. Ele conquistou 2.246 votos. A apresentadora e o empresário tiveram um divórcio conturbado no fim de 2023.

Ana Hickmann entrou com um pedido de divórcio com base na Lei Maria da Penha em novembro, após registrar um boletim de ocorrência contra Alexandre por violência doméstica e lesão corporal.

Ele admitiu o desentendimento com a mãe de seu filho, mas disse que não houve maiores consequências e ressaltou ter sempre tratado a apresentadora “com zelo e respeito”.

Ao longo de sua campanha, pregava pelo “direito dos homens” e contra “denúncias falsas” por meio de Lei Maria da Penha.

Mara Viana

A vencedora do BBB6 não foi eleita. Ela era candidata à vice-prefeita em Porto Seguro, na chapa encabeçada por Luigi Rotunno (PSDB). Ele ficou em 3º lugar na eleição com 12.031 votos. O vencedor foi Janio Natal (PL), que conquistou 45.601 votos, ou 53,94% do total.

Thammy Miranda (PSD)

O filho da cantora Gretchen, foi reeleito vereador em São Paulo, com 50.234 votos e a 22ª maior votação desta edição. A marca supera sua eleição em 2020, quando conquistou 43.297 votos.

Em 2016, Thammy  se candidatou como vereador de São Paulo pelo PP e conquistou 12.408 votos nas eleições, ficando como suplente da coligação.

Alexandre Frota (PDT)

O ator voltou a ser eleito, agora como vereador em Cotia (SP). Alexandre Frota recebeu 2.893 votos e foi eleito por média, que é quando sobram vagas para o cargo e elas são preenchidas através do cálculo da média do partido, que é determinada pela divisão do número de votos válidos pelo quociente partidário mais um.

Frota, que é ex-apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, também foi deixado pelo eleitor bolsonarista. Eleito deputado federal em 2018, com 155.522 votos, foi expulso do PSL após criticar o ex-aliado.

Em 2022, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo, mas não foi eleito. Ele conquistou pouco mais de 24 mil votos.

Babu Santana (PSOL)

O ator tentou ser vereador no Rio de Janeiro, mas não foi eleito e também ficou como suplente. O ex-BBB é famoso por seus trabalhos como ator e cantor, além de ter participado do reality show em 2020.

Mario Gomes (Republicanos)

O ator terminou a eleição com 4.492 votos e na condição de suplente na cidade do Rio de Janeiro. A campanha de Mario Gomes conquistou destaque por causa de uma ação da Justiça que determinou seu despejo da mansão onde morava, na Joatinga, na Zona Oeste do Rio, por conta de uma antiga dívida trabalhista. Ele chegou a vender sanduíche na praia alguns anos atrás. Essa não foi a primeira tentativa de Mario Gomes na política. Ele disputou quatro eleições entre 2006 e 2022.

Marquito (Republicanos)

O humorista Marco Antonio Ricciardelli, conhecido como Marquito, não foi eleito, mas ficou como suplente após conquistar 4.801 votos. Em 2012 ele concorreu pelo PTB e aconteceu uma situação semelhante, quando ele conquistou 22.198 votos e ficou com a vaga de primeiro suplente do vereador eleito Celso Jatene, que era do mesmo partido.

Zoe Martinez (PL)

A comentarista de política e influenciadora foi eleita vereadora em São Paulo. A cubana naturalizada brasileira conquistou 60.272 votos, um 13º lugar entre os mais votados da capital paulista.

Zilu Camargo (União Brasil)

A mãe de Wanessa e ex-mulher do cantor Zezé di Camargo não foi eleita vereadora em São Paulo, mas ficou como suplente. Ela conquistou 4.579 votos, somente 0,08% do total. Em São Paulo, o vereador com menos votos foi Gilberto Nascimento (PL), que obteve 22.306 votos.

Sérgio Hondjakoff (Cidadania)

O ator ficou famoso como o personagem Cabeção em Malhação (de 2000 a 2006), não foi eleito vereador no Rio de Janeiro, mas ficou como suplente. Ele conquistou 456 votos, enquanto o vereador eleito com menos votos, Diego Faro (PL), precisou de 12.675 votos.

Ele enfrentou uma luta contra o vício em drogas nos últimos anos e chegou a ser internado. Quando teve alta, revelou sua vontade de retomar a carreira artística.

Bebeto (PSD)

O ex-jogador de futebol e campeão do mundo com a Seleção Brasileira, não foi eleito vereador no Rio de Janeiro, e ficou como suplente após conquistar 8.125 votos. Ele foi titular do time campeão da Copa do Mundo de 1994 e da equipe vice-campeã em 1998.

Foi deputado estadual no Rio de Janeiro por três mandatos, entre 2011 e 2022. Tentou se eleger deputado federal nas eleições de 2022, mas não venceu.

Joice Hasselmann (Podemos)

A jornalista Joice Hasselmann não foi eleita vereadora em São Paulo, mas ficou como suplente após ter apenas 1.673 votos. Em 2018, Joice foi a mulher mais votada para a Câmara dos Deputados na história do Brasil, com 1 milhão de votos. Ela era uma das principais aliadas do presidente Jair Bolsonaro, com quem encerrou a aliança em 2019. Ela foi abandonada pelo eleitorado bolsonarista e concorreu ao mesmo cargo em 2022, perdendo 99,9% dos eleitores, recebendo 13.679 votos.

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