Zé Vaqueiro, Ingra Soares e Arthur (Reprodução/Instagram)

Zé Vaqueiro, Ingra Soares e Arthur (Reprodução/Instagram)

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Saiba o que é a Síndrome de Patau, doença que acometeu filho de Zé Vaqueiro

Arthur, filho do cantor, faleceu na madrugada desta terça-feira, 9

Um notícia triste chegou para Zé Vaqueiro e sua família na madrugada desta terça-feira, 9. O filho do cantor com Ingra Soares, Arthur, faleceu após ficar 11 meses internado, portador da Síndrome de Patau ou Trissomia 13. A doença causa diversas malformações congênitas e afeta cerca de 1 em cada 5.000 recém-nascidos, sendo considerada rara.

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Por conta da síndrome, Arthur foi imediatamente internado na UTI após o seu nascimento no dia 24 de julho do ano passado. Desde então, Zé Vaqueiro e Ingra comemoraram o ‘mesversário’ do filho todos os meses.

Quando recebeu alta hospitalar, Arthur sofreu uma parada cardíaca em menos de 24 horas e teve que voltar a ser internado. Em junho, ele precisou ser submetido a uma traqueostomia, procedimento que faz uma abertura frontal na traqueia, para facilitar a entrada de ar nos pulmões. Até que, nesta madrugada, o bebê não resistiu e acabou falecendo.

O que é a Síndrome de Patau?

A doença trata-se de uma trissomia, ou seja, aumento de um cromossomo. Neste caso, os bebês acometidos nascem com um cromossomo 13 a mais e costumam apresentar problemas de crescimento já no útero. Em geral, as crianças nascem com baixo peso e podem ter problemas cardíacos e microcefalia (quando a cabeça do bebê é significativamente menor que o esperado, muitas vezes devido ao desenvolvimento anormal do cérebro).

Além desses, problemas como microftalmia (olhos pequenos) ou até anoftalmia (ausência do globo ocular) também são identificados. A criança com a Síndrome de Patau também pode ter malformações de orelhas, surdez e falta de pele em partes do couro cabeludo (aplasia cútis).

Ainda assim, a condição de Arthur pode ser considerada rara, uma vez que ele sobreviveu por 11 meses, quando a maioria dos diagnosticados com a doença só conseguem viver por poucos dias ou semanas.

Ao portal Leo Dias, a especialista em reprodução humana Dra. Carla Iaconelli afirmou que a alteração no número de cromossomos, uma condição chamada aneuploidia fetal, é comum em mulheres que engravidam após os 35 anos. A médica também disse que é possível realizar uma biópsia dos embriões, evitando assim que a fecundação ocorra.

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