Renato Cariani (Reprodução/Instagram)

Renato Cariani (Reprodução/Instagram)

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Renato Cariani: novas provas e conversas são divulgadas após indiciamento por tráfico de drogas

Influenciador fitness também foi indiciado por lavagem de dinheiro

Na noite de domingo, 25, o Fantástico (Globo) exibiu novos desdobramentos do caso Renato Cariani, que segue sendo investigado pela Polícia Federal.

O programa mostrou novas provas que estão na denúncia que tornou o influenciador fitness réu na última semana por esquema de tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro. Fabio Spinola Mota e Roseli Dorth também foram indiciados.

Mensagens encontradas pela PF trazem novas evidências da relação de Cariani com um esquema de desvio de produtos químicos para o tráfico de drogas. As conversas foram pegas no celular de uma funcionária e amiga dele, que será investigada.

De acordo com a denúncia aceita pela Justiça, Cariani e outras pessoas produziram, venderam e forneceram mais de 12 toneladas de produtos químicos destinados à preparação de drogas.

“O grupo empresarial de Renato Cariani – com sede em Diadema, na Grande São Paulo – simulou a venda de insumos químicos para grandes pessoas jurídicas com o objetivo de ocultar o repasse dessas mercadorias para o refino e adulteração de cocaína e crack”, diz o documento da investigação. O mesmo aponta que entre 2014 e 2020 foram emitidas pelo menos 60 notas fiscais fraudulentas para três empresas, uma delas a farmacêutica AstraZeneca, que fez a denúncia em 2019.

“De acordo com a AstraZeneca, a empresa jamais adquiriu qualquer insumo da Anidro – empresa de Cariani”, diz a investigação.

Nas tais mensagens que estavam no celular da funcionária de Cariani, mostra que Renato e Fábio fizeram uma viagem juntos, em 2015. A mulher também foi junto com seu marido, assim como os outros envolvidos levaram suas esposas.

“Você vai querer os dólares? O amigo do Fabinho vai acabar vendendo tudo e você vai ficar sem. Amanhã ele vai lá na empresa entregar os meus R$ 2 mil dólares que comprei com amigo dele”, dizia o empresário para a colaboradora.

Para o Ministério Público, a viagem a Cancún comprova que Cariani e Fábio eram amigos. Mais uma prova disso é que suas esposas tinham fotos juntas em redes sociais.

Segundo a investigação, outro ponto que liga Renato Cariani a Fábio Spínola é o carregamento de um carro com produtos químicos nas dependências da Anidrol, empresa de Cariani, em 2017.

No celular apreendido, o marido da funcionária, que também trabalha na empresa, relata um pedido do chefe:

” Todo mundo já foi embora. Eu vou ter que separar um material pra AstraZeneca. O Renato… liguei pra ele, ele falou pra eu quebrar esse galho dele e separar esse produto”, disse, antes de mandar uma foto do carro por mensagem.

Além disso, a PF vai investigar uma suposta amizade de Cariani com policiais.

“Só para te avisar, seus amigos policiais estiveram aqui. Foi tranquilo. Ele diz que depois te liga”, disse a funcionária ao patrão.

Renato responde: “Que bom que são meus amigos, querida”.

Questionado sobre os “amigos policiais”, a defesa diz que Cariani fala de uma fiscalização que já tinha ocorrido e que a referência a serem amigos indica simplesmente que a análise da documentação seria feita de forma imparcial, sem abuso investigativo. A defesa dele também nega todas as acusações.

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