O caso do jovem que matou os pais e a irmã adotivos em São Paulo chocou o país. O adolescente confessou ter matado a família para a polícia no último domingo, 19, surpreendendo a todos pela naturalidade com que falou sobre o assunto e pela falta de arrependimento.
Nesta quinta-feira, 23, o g1 divulgou mais um exemplo da frieza do rapaz em relação ao crime. Um print mostra o suspeito fingindo ser o pai em uma conversa com um colega de trabalho da vítima. Isac Tavares Santos, de 57 anos, era guarda municipal em Jundiaí (SP) e estava escalado para trabalhar no sábado, 18, um dia após sua morte.
A ausência de Isac foi questionada por um colega de trabalho, que chegou a ligar para o homem. Como não foi atendido, ele decidiu mandar mensagem para o guarda, perguntando se ele estava de folga. A mensagem foi enviada às 7h35 do sábado, 18.
Três horas depois, a pergunta é respondida pelo adolescente, que se passa pelo pai: “Estou doente”, diz ele na resposta. Em seguida, o colega responde “Se precisar de alguma coisa, dá um alô para gente”.
Isac Tavares Santos atuava como guarda municipal desde 2012 e atualmente estava na Divisão Florestal da corporação.
O crime
Na madrugada da última segunda-feira, 20, um adolescente de 16 anos foi apreendido após confessar à polícia que havia assassinado o pai, a mãe e a irmã adotivos dentro de casa na Vila Jaguara, Zona Oeste de São Paulo.
De acordo com o boletim de ocorrência, o jovem ligou para a Polícia Militar na noite de domingo, 19, e afirmou que havia matado os familiares usando a arma de fogo do pai, que era Guarda Civil Municipal em Jundiaí (SP).
Os policiais foram até a casa da família, que fica localizada na rua Raimundo Nonato de Sá. O adolescente disse que havia cometido o crime na última sexta-feira, 17, porque estava com raiva dos pais.
Ele foi encaminhado para a delegacia, onde afirmou que sempre teve desentendimentos com seus pais adotivos e que na quinta-feira, 16, “o teriam chamado de vagabundo, tiraram seu celular e, não podendo usar o aparelho para fazer uma apresentação da escola, planejou a morte”.
Segundo o depoimento do adolescente, ele sabia onde o pai escondia a arma e testou momentos antes. O jovem atirou contra o pai quando ele estava na cozinha e de costas. A irmã ouviu o disparo e ao chegar no cômodo, ela foi baleada no rosto.
O adolescente ainda relatou que foi para a academia após matar os dois, voltou para a casa, esperou pela mãe, que foi assassinada assim que viu os corpos do marido e filha. Além disso, o jovem ainda colocou uma faca no corpo da vítima no dia seguinte.
O caso bárbaro foi registrado como ato infracional por homicídio, feminicídio, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e vilipêndio de cadáver. A identidade do assassino não foi revelada.
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