A Polícia Civil do Estado do Piauí identificou o principal suspeito do caso de Társio Cosme do Nascimento da Cruz, menino de 12 anos que estava desaparecido desde a última sexta-feira, 28. Társio foi encontrado morto e com marcas de tortura, além de ter parte do corpo carbonizada.
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A delegada Elaine Costa, titular da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Barras, informou que a Polícia Civil também está investigando o caso junto à Polícia Militar.
“Nós fomos acionados pela Polícia Militar, quando então passamos investigar a morte do adolescente que estava desaparecido. Foi localizado, o possível corpo da vítima, porém foi encontrado parcialmente carbonizado e foi encaminhado para a perícia”, informou ela em áudio enviado para a TV Atena 10.
“Nós estamos trabalhando para esclarecer as circunstâncias dos fatos, já temos indícios quanto à autoria dos crimes, contudo, por hora não podemos dar mais detalhes sobre as investigações em curso, até para garantir a adoção das medidas cabíveis principalmente diante da gravidade dos crimes que estamos apurando”, acrescentou, sem dar mais detalhes.
Entenda o caso
O caso de Társio Cosme do Nascimento da Cruz causou revolta na população de Barras, município do Piauí localizado a 127 km da capital Teresina. O garoto, que tem um irmão gêmeo, estava desaparecido desde sexta-feira, 28, e seu corpo foi encontrado, morto e parcialmente carbonizado, em um matagal de difícil acesso, na zona urbana da cidade.
Antes do garoto ser encontrado, a população local fez um protesto para pressionar as autoridades a encontrar a criança o quanto antes.
O primeiro indício do desaparecimento de Társio foi quando o Conselho Tutelar do município de Barras foi informado de que ele não estava indo para a escola. De acordo com o portal Longah, a família do garoto não havia procurado a Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência.
Ainda não se sabe o motivo da família não ter registrado o desaparecimento da criança, mas vale lembrar que o Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou no último mês uma campanha chamada “Não Espere 24h”, para alertar sobre a importância de informar sobre o desaparecimento de crianças o mais rápido possível e aumentar as chances de encontrá-las antes que o pior aconteça.
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