Desde que foi presa pela primeira vez em 4 de setembro, Deolane Bezerra tem causado um verdadeiro alvoroço na web e fora dela. Fãs da influenciadora se manifestaram em frente ao presídio onde ela ficou em Recife e alguns seguiram a advogada para a Colônia Penal Feminina de Buíque, para onde ela foi transferida na última terça-feira, 10, após ter sua prisão domiciliar revogada.
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Até agora, alguns fãs de Deolane Bezerra seguem em frente à penitenciária, em protesto contra sua prisão. Contudo, segundo a delegada Maria Corsato, que em 2022 foi responsável pelas investigações que levaram à apreensão de dois veículos de luxo de Deolane na operação “Vale dos Reis”, as pessoas que estão fazendo “vigília” na frente do presídio podem ser presas a qualquer momento.
“Eu tô vendo no Instagram esse pessoal no interior do estado de Pernambuco, em frente a um presídio, fazendo uma baita de uma algazarra, uma bagunça… Gente, em torno de delegacia, quartel, presídio, é área de segurança. Tem um regime legal todo próprio. Então, não dá pra você ficar fazendo bagunça no entorno de área de segurança”, explicou a delegada em vídeo no Instagram.
De acordo com ela, as pessoas podem ser acusadas de associação criminosa. “Por enquanto, essa bagunça tá em estágio de contravenção penal, que é o tumulto. Agora, a hora que vier a ordem para sair de lá e esse povo não sair, vai virar desobediência. Considerando que tem três ou mais pessoas no local, isso já vira associação criminosa. Vai todo mundo pra cadeia por crime inafiançável, entendeu? Tá demorando”, encerrou a delegada Maria Corsato.
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Deolane Bezerra havia sido liberada para cumprir prisão domiciliar na segunda-feira, 9, mas por ter desobedecido à medida cautelar de não se manifestar sobre o processo em nenhum meio de comunicação, a influenciadora foi presa novamente em menos de 24 horas e transferida para a prisão de Buíque, que fica a cerca de 300 km de Recife.
A advogada fez um novo pedido de habeas corpus, que foi negado. E nesta quinta-feira, 12, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão afirmou que as irmãs de Deolane, Dayanne e Daniele Bezerra, estão pagando para algumas pessoas ficarem na porta da penitenciária.
“Vejo, especialmente, como gravíssima a tentativa de mobilizar milhões de pessoas contra uma investigação policial em curso (…) O financiamento de manifestantes, por iniciativa de familiares da paciente [Deolane], para se aglomerarem diante da Colônia Penal Feminina do Recife (Bom Pastor) e realizarem protesto, demonstra a total inconveniência da permanência da paciente em suas instalações, justificando o seu encarceramento em Buíque”, disse.
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