O pastor Dagmar José Pereira foi acusado de abusar de crianças, adolescentes e jovens. Ele foi preso pela Polícia Civil nesta terça-feira, 28, na cidade de Senador Canedo, na região metropolitana de Goiânia. De acordo com informações do Em Off, o religioso cometia crimes sexuais contra vítimas de 11 a 22 anos. Foram identificadas cerca de 50 denúncias contra ele.
Dagmar José Pereira era da Assembleia do Reino de Deus de Anápolis e usava a confiança que as famílias tinham nele para forçar as vítimas a beijos e toques sem o consentimento, o que o pastor nega. As primeiras acusações começaram há duas semanas, quando uma mulher disse que tinha sido abordada por ele. Depois disso, surgiram mais vítimas.
Entretanto, de acordo com as investigações, os crimes já aconteciam há décadas. Dagmar José Pereira também de aproveitava de crianças, entre jovens de 11 anos. De acordo com depoimentos dessas vítimas, o pastor teria dado beijos na boca forçados e toques não consentidos nos seios, nádegas e região genital. “Uma das vítimas narrou ter sido submetida à prática de sexo oral”, afirmou a delegada Gabriela Moura.
“Um belo dia ele me chamou na casa dele (…) Essa foi a primeira vez, mas tiveram outras. Quando eu entrei no quarto, ele foi e me beijou. Um beijo de novela [de língua]. Eu tinha 12 anos, fiquei chocada. Mas teve outro dia com uma oração pela noite, tipo uma vigília, e nesse dia acabou a energia. Eu estava do lado dele, quando caiu a luz e ele me chamou: ‘vem cá’. Eu fui, de novo, na inocência. Gente, foi dentro da igreja”, detalhou outra vítima à polícia.
Os abusos sexuais aconteceram em Senador Canedo, onde o pastor foi preso, e em Parauapebas, no Pará, cidade em que Dagmar José Pereira viveu entre os anos de 2007 e 2016 e iniciou sua carreira. Ele atuava como líder jovem no local, mas acabou transferido por causa de relatos que indicavam que ele já teria cometido os primeiros crimes.
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