Djidja Cardoso faleceu na última terça-feira, 28, e a investigação de sua morte ainda está rendendo. Além da denúncia sobre a existência de uma “seita”, surgiram vídeos realizados por Cleusimar Cardoso, a mãe da ex-sinhazinha do Boi Garantido, expondo os filhos sob o efeito da cetamina.
As gravações foram obtidas pela Rede Amazônica, afiliada da TV Globo, e mostram Djidja e Ademar Cardoso sem reação. A matriarca chega a mandar a filha “desligar a pia” e diz que ela deu “três seringadas e ganhou superpoderes”. Depois, Cleusimar garantiu que cetamina “não faz mal pra ninguém”.
Em outro momento, Ademar Cardoso aparece “rígido” na ponta da cama enquanto a ex-sinhazinha está deitada, sem se mexer. Na gravação, a mãe interroga o motivo de o filho “estar duro” e manda que ele se endireite. Segundo a reportagem, familiares contaram que os três ficavam o tempo todo dentro de casa usando o entorpecente.
Além dos três, uma ex-cunhada de Djidja foi mantida em cárcere e resgatada sob efeito de drogas. De acordo com o pai da moça em entrevista à Rede Amazônica, a filha foi encontrada na casa da família fora de si e seu neto mais velho também estava junto. “Ela ficava anestesiada, ficava fora de si. Não sabia quem era. Para se ter uma ideia, ela restringe até o banho”, afirmou o homem, revelando que a filha é mãe de duas crianças, uma de 4 anos e um bebê de 8 meses.
De acordo com ele, o mais velho chegou a presenciar a mãe sendo socorrida na casa da mãe de Djidja Cardoso, onde morava com Ademar Cardoso, por causa do uso da drogas e sofre por isso, pois a mãe ainda não se recuperou do vício. “O menino de 4 anos sofre muito com a falta de atenção da mãe. Até em ver o estado da mãe, ele percebe. Ele já teve a ausência dela nos tratamentos anteriores. Ele está fazendo tratamento psicológico por causa disso. É um menino nervoso e ansioso”, declarou.
O pai da ex-cunhada de Djidja contou que, em outubro do ano passado, ele e a esposa receberam uma denúncia sobre o estado da filha, das crianças e do então companheiro, que estavam trancados em casa. Quando souberam o que acontecia no local, chamaram a polícia. “A patrulha se deslocou e o chefe da patrulha bateu na casa. Eles não queriam atender. Em conversas, o chefe da patrulha disse que se a mãe não pudesse falar, caracterizava o cárcere privado e depois do alerta alguém abriu a porta”.
“O menino saiu para a rua e ela [a mãe] veio toda drogada, sem condições quase de andar. Saiu atrás do menino, cambaleando. Aí, a patrulha pegou, jogou na viatura, chamou o Samu e levaram pro hospital Platão Araújo”, completou. No momento, os filhos estão sob os cuidados dos avós. A moça vive com o pai, mas ainda conseguiu se recuperar da dependência química. “Ela não reconhece que é dependente, ainda não chegou nesse estágio. Não sei nem se vai chegar no estágio de reconhecer, porque às vezes as pessoas acabam morrendo”. “Espero que os fatos que aconteceram recentemente seja motivo para ela se tocar e tomar uma atitude na vida dela. É triste, resumindo, é muito triste. É um sentimento de fracasso”, encerrou o homem.
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