Gusttavo Lima é alvo de uma investigação sobre um suposto envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro ligado à prática de jogos de apostas e sua situação judicial acaba de ganhar um novo capítulo. A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco concedeu efetivamente o benefício de habeas corpus ao sertanejo, garantindo que ele não poderá ser preso até o fim das investigações e conclusão do caso.
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O cantor teve sua prisão preventiva decretada no dia 23 de setembro, após se tornar alvo da Operação Integration, a mesma responsável pela prisão de Deolane Bezerra, que permaneceu atrás das grades por 20 dias. A juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, informou que Gusttavo Lima teria dado “guarida a foragidos” e que teria “forte relação financeira com os indivíduos com movimentações suspeitas, o que o deixa vulnerável sobre sua participação em atividades criminosas”.
Contudo, uma liminar concedida logo no dia seguinte ao decreto de prisão, emitida por Eduardo Guilliod Maranhão, revogou a prisão preventiva do artista. As acusações de que Gusttavo Lima teria protegido os donos da empresa Vai de Bet, também alvos da operação, foram consideradas inconsistentes. Desde então o cantor aguardava novas informações sobre o caso.
Nesta terça-feira, 5, o desembargador Demócrito Ramos Reinaldo Filho manteve o habeas corpus concedido anteriormente ao artista após a revogação da prisão preventiva.
A defesa de Gusttavo Lima se pronunciou sobre a situação à coluna de Gabriel Perline, da Contigo!, alegando que a decisão reitera a legalidade dos contratos do cantor e de suas empresas: “Ao final deste processo, não restará nenhuma dúvida da idoneidade de Gusttavo Lima e de suas empresas em todas as negociações feitas para venda de imagem e de bens“.
Apesar disso, o sertanejo segue sendo investigado por suposto envolvimento com uma organização criminosa, responsável por movimentar quase R$ 3 bilhões entre janeiro de 2019 e maio de 2023.
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