Maria Helena Paiva, namorada de Vinicius Gritzbach, delator do PCC executado a tiros no aeroporto de Guarulhos, fez uma homenagem ao amado em seu perfil no TikTok. Ela compartilhou uma gravação que reúne fotos e vídeos do casal.

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“Saudades é uma palavra. E você, meu amor, sempre será o significado”, diz ela no vídeo. “Eu vi o cuidado de Deus comigo quando ele sussurrou no meu ouvido: ‘Filha nao explica não, deixa que o teu pai justifica lá na frente’. Descanse em paz meu amor. Eu vou te amar pra sempre”, escreveu Maria Helena Paiva na descrição do post.

@mariapaivaaEu vi o cuidado de Deus comigo quando ele sussurrou no meu ouvido: “Filha nao explica não, deixa que o teu pai justifica la na frente” Descanse em paz meu amor. Eu vou te amar pra sempre 🤍

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Depoimento de Maria Helena Paiva

Gritzbach fazia parte de uma rede complexa de nomes que integravam o alto escalão do crime organizado e se tornou delator de esquemas que envolviam policiais civis e militares, além do Primeiro Comando da Capital, o PCC.

O empresário e a namorada vinham de Alagoas, em uma viagem que, segundo ela, já havia sido planejada há um mês. Os dois se conheceram há cerca de um ano e meio pelo Instagram. O delator foi morto a tiros assim que pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos com a moça.

Antes de morrer, Gritzbach afirmou que foi alvo de extorsão por parte de policiais civis, aumentando ainda mais a lista de nomes no entorno do crime, cuja investigação busca identificar os assassinos e averiguar a conduta dos policiais militares que faziam a escolta do empresário.

Em seu depoimento, Maria Helena afirmou que o casal viajou para Alagoas no dia 1º de novembro, com o segurança e o motorista. Ela conta que ouviu o namorado no telefone com uma pessoa que lhe devia dinheiro na terça-feira, 5. Em seguida, Gritzbach teria orientado o segurança e o motorista a irem até Maceió “buscar algumas joias que seriam parte do pagamento dessa dívida”, segundo ela. Depois do assassinato, as joias em questão — pedras preciosas, colares, correntes, anéis, brincos, pulseiras e um relógio, avaliados em R$ 1 milhão — foram entregues à Polícia Civil de São Paulo.

Na quarta-feira, 6, Maria Helena relatou que Gritzbach afirmou ter ter visto “um homem muito parecido com um dos que o ameaçavam” durante um jantar. Mas segundo ela, o namorado mudou de ideia após uma segunda avaliação, constatando que o algoz “fumava demasiadamente”, ao contrário do homem presente no local.

Na manhã de sexta-feira, 8, o empresário colocou um porta joias dentro da bolsa de mão de Maria Helena antes do retorno a São Paulo. O casal deixou o hotel à caminho do aeroporto às 8h35.

Ainda em seu depoimento, Maria Helena afirmou que logo que o avião pousou, Gritzbach conversou com um advogado e com uma segunda pessoa, que lhe informou que o veículo que faria sua escolta, um Amarok, estava com problemas mecânicos. Ela conta que o casal usava mais esse carro, com blindagem nível 5, em vez da Trailblazer, com blindagem nível 3.

Maria Helena, Gritzbach, o segurança e o motorista ficaram juntos esperando a chegada da bagagem no desembarque. Na sequência, os quatro saíram com as malas, com o segurança e o motorista poucos passos à frente.

No canteiro central, a caminho do estacionamento, Maria Helena ouviu os disparos e viu o namorado cair no chão. À polícia, ela disse que não conseguiu identificar de onde partiram os tiros e que deu passos para trás na direção contrária para se abrigar.

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