Na madrugada desta terça-feira, 09, Zé Vaqueiro e sua esposa, Ingra Soares, noticiaram a morte do filho caçula. Arthur, de 11 meses. A notícia foi divulgada pelo casal em suas redes sociais.
O bebê estava internado na UTI desde o nascimento. Ele nasceu com uma malformação congênita causada pela síndrome da trissomia do cromossomo 13, também chamada de síndrome de Patau.
“Deus sabe de todas as coisas, e decidiu que era hora do nosso Arthur se juntar a Ele e descansar. Agradecemos do fundo de nossos corações, o amor e as orações que nosso menino recebeu enquanto esteve entre nós. Ingra e José Jacson”, dizia o comunicado publicado nos stories do Instagram.
Arthur ficou internado na UTI de um hospital em Fortaleza (CE) desde o parto, no dia 23 de julho, até 16 de maio, quando foi para casa pela primeira vez. No dia seguinte (17), Ingra contou aos seguidores que ele tinha voltado para a UTI, após sofrer uma parada cardíaca.
No fim de junho, o menino foi submetido a mais uma cirurgia: uma traqueostomia e ficou bem após o procedimento.
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A traqueostomia é a abertura frontal na traqueia do paciente e tem o objetivo de facilitar a chegada do ar até os pulmões no processo de respiração.
Ingra e o cantor também são pais de Daniel Martim, de 3 anos de idade, e Nicolly, de 13, de um relacionamento anterior da influencer.
O QUE É A SÍNDROME DE PATAU?
A síndrome de Patau, ou trissomia 13, é uma doença genética rara que ocorre em 1 em cada 5.000 recém-nascidos. A condição muito grave, que leva a diversas complicações. O diagnóstico pode ser feito ainda durante a gestação.
O que causa da doença, é a presença de um cromossomo 13 adicional. Ao invés da pessoa apresentar 46 cromossomos (22 pares de autossomos, mais os 2 cromossomos sexuais), ela apresenta 47 cromossomos, tendo um trio (e não um par) do cromossomo 13, o que são chamados de trissomia livre.
Os bebês com Síndrome de Patau, em geral, passam a ter problemas de crescimento no útero e nascem com pouco peso. Em sua maioria, apresenta defeitos cardíacos congênitos, e pode ocorrer microcefalia entre outros problemas. Estudos apontam que um bebê com Síndrome de Patau usualmente sobrevive poucos dias ou semanas.