Um influenciadora de muito sucesso e que fez fortuna na internet teria desembolsado R$ 77 mil para a realização de um trabalho espiritual para libertar a também influenciadora Deolane Bezerra, que está há duas semanas presa na Colônia Penal Feminina de Buíque, em Pernambuco, sob suspeita de lavagem de dinheiro e prática de jogos de azar.
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A fã misteriosa da advogada solicitou os serviços da mãe de santo Michelly da Cigana, que é altamente disputada pelo público brasileiro, incluindo algumas celebridades da TV e da música que, como no caso da fã de Deolane, não têm suas identidades reveladas.
“Eu não vou revelar quem é a contratante porque faz parte do acordo manter o sigilo. No entanto, é uma pessoa tão famosa quanto a Deolane”, disparou ela para a coluna Na Mira, do Metrópoles, confirmando que recebeu a quantia de quase R$ 80 mil em dinheiro vivo da influencer, que é conhecida nacionalmente.
Michelly da Cigana tem mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, é a dona da famosa estátua de Belzebu que virou ponto turístico em Alvorada (RS) e concorre a uma cadeira na Assembleia Legislativa do município.
Segundo a mãe de santo, a influenciadora confia no trabalho espiritual para livrar Deolane da cadeia: “Ela me procurou para fazer esse tipo de trabalho porque essa fã é uma pessoa espiritualizada e tem consciência que, através do meu trabalho, e da divulgação, também se somaria uma corrente de fãs com força positiva se conectando espiritualmente. Ela entendeu que isso também era importante”.
Michelly afirmou também que costuma receber cobranças de seguidores em suas redes sociais, que questionam a eficácia do trabalho espiritual. “O tempo é importante, porque um trabalho espiritual pode dar resultado no dia seguinte já que é aceito desde o primeiro momento em que é feito, mas ele pode demorar”, explicou.
Ela conta que ao longo de toda a sua vida como mãe de santo realizou apenas quatro trabalhos espirituais para libertar pessoas da cadeia e todos surtiram o resultado esperado. “Em alguns casos, cheguei a viajar para a Europa, onde um homem estava preso, e consegui com que ele fosse solto três meses e meio depois. A tendência era que ele ficasse preso muito mais tempo”, disse.
Contudo, Michelly da Cigana conta que não gosta de fazer esse tipo de trabalho e, por isso, cobra caro por eles, na tentativa de desencorajar os pedidos. “Não é a minha especialidade, mas eu sei fazer. Houve um caso no Brasil que fizemos os trabalhos para libertar um homem, mas eu o avisei que, se ele permanecesse na cidade onde estava, seria morto. Poucos tempo depois, ele foi assassinado”, revelou.
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