Vitor Belfort desabafou sobre o desaparecimento de sua irmã, Priscila Belfort. Ela sumiu em 2004 e os familiares nunca souberam nada sobre seu paradeiro. A história será contada na série “Volta, Priscila”, exibida pelo Disney +, a partir do dia 25 de setembro.
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“Ontem meus pais enterraram minha irmã. Hoje temos que enterrar minha irmã de novo. É um enterro diário. É assim há 20 anos”, afirmou Vitor sobre a dor dos familiares em conversa com a ESPN. Ele ainda falou sobre as investigações sobre o caso. “Autoridades que a gente achava que estavam do nosso lado, podendo solucionar o caso, não fizeram. Se alguém tem alguma culpa, pode falar. Não vai acontecer nada. O crime está prescrito”.
O atleta é casado com Joana Prado, que é ex-Feiticeira do Programa H. Ele opinou sobre o que pode ter acontecido com Priscila. “Tem coisas por trás de desaparecimentos. Escravos sexuais, tráfico de pessoas, tráfico de órgãos”.
Vitor reforçou que acredita que existam informações a respeito da irmã, que as pessoa não revelam. “Tenho certeza que pelo menos 10, 20 pessoas sabem do caso da minha irmã. E essas 20 pessoas, o inferno espera elas”, disparou.
Indignado com as informações do inquérito, ele fez um alerta: “Elas têm que dar conta do que aconteceu. Desaparecimento não é crime. Se não tem corpo, não tem crime. O problema é que por trás do desaparecimento tem a indústria do sexo e do tráfico de pessoas. É a indústria que mais cresce no mundo”.
Joana Prado fala sobre trauma após desaparecimento de Priscila
Aconteceu a coletiva de imprensa de “Volta, Priscila”, nesta terça-feira, 17. Joana Prado, sua cunhada, esteve presente no evento e falou sobre como o caso interferiu na criação de seus filhos com o lutador. “Para mim é inadmissível, é louco mesmo, você pensar como uma pessoa desaparece? A gente nasce sabendo que um dia a gente vai morrer, mas ninguém nasce sabendo ou esperando que um filho desapareça. E eu lembro do nosso desespero, quando a gente saiu nas ruas e a gente não sabia o que fazer e nem para onde ir”, começou ela.
Ela disse que na época do sumiço, em 2004, não tinha nenhuma formalidade a ser seguida em casos como o de Priscila. “Não existia um protocolo, como existe hoje a ajuda de algumas pessoas que conseguiram implantar e delegacias especializadas para isso. Essa é a nossa dor até hoje, 20 anos se passaram”, afirmou Joana.
A empresária afirmou que o trauma com o desaparecimento em sua família interferiu na criação de seus filhos. “Eu mãe de 3 crianças, vivi um trauma por muitos anos, a ponto de não deixar meus filhos irem para nenhuma viagem de escola e nem passeio de escola. A gente ia para um shopping center e andava praticamente os cinco juntos. Acho que por isso a gente ficou tão unido também, já que era sempre tão grudado um no outro”, declarou.
Após 20 anos do desaparecimento de Priscila, Joana disse que está livre do choque que atingiu a família. “Pela misericórdia de Deus, eu consegui ser liberta disso. Mas a minha parte carnal ainda gritava e quando eu deixava eles irem para algum passeio da escola, eu escrevia meu número bem grande no antebraço deles. Mas aos pouquinhos eu fui me libertando”, finalizou.
A irmã de Vitor era servidora na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro e foi vista pela última vez em 2004, quando saia do trabalho para almoçar. Então a história foi tomada por denúncias e ainda é um mistério. Ela ainda não teve nenhuma conclusão na Justiça.
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