Letícia Cazarré, que está grávida do seu sexto filho com o ator Juliano Cazarré, abriu uma live em seu Instagram na quinta-feira, 28, para explicar aos seguidores o que a levou a desenvolver a Síndrome de Burnout.
A bióloga contou que está vivendo uma rotina corrida desde que deu à luz Maria Guilhermina, de 1 ano, quinta filha do casal que nasceu com um problema no coração.
“A culpa não é do [Juliano] Cazarré. Nunca conheci um homem que cuidasse tanto dos filhos e da esposa como esse daqui. Se eu tive burnout, não foi por causa dele, muito pelo contrário, com certeza ele aliviou demais meu peso e meus sintomas, mas é isso, pode acontecer com todo mundo e principalmente com quem está na situação que a gente está, que é ter um filho ou um parente com a saúde muito frágil durante muito tempo”, disse ela.
Leticia ainda apontou que, desde que Guilhermina nasceu, ela não consegue ter uma noite de sono tranquila, pois precisa ficar sempre em alerta.
“É como se eu tivesse um recém-nascido que não cresce”.
“Ao longo da gestação, isso foi se agravando mais ainda, então o nosso nível de estresse já foi começando a aumentar ali, a partir da Páscoa, em abril do ano passado. Em junho, a gente teve [que enfrentar] um furacão, porque em uma semana a gente decidiu ir para São Paulo e eu não voltei mais, passei os próximos seis meses lá”, contou ainda.
“Foram muitos altos e baixos, ela quase morreu algumas vezes. Imagina como é para uma mãe ver seu bebê quase morrer, é uma coisa indescritível”.
A esposa do artista voltou para o Rio de Janeiro em dezembro do ano passado. Em seu retorno, ela passou por mais uma provação, porque a equipe médica ainda não conhecia os detalhes do caso de Guilhermina. Além disso, ela precisou implantar o home care.
“É claro que se eu tivesse só uma filha, minha carga ia ser menor, mas, por outro lado, eu não sinto um peso enorme cuidando dos meus filhos. Eu gosto dos meus filhos, não me arrependo de ter largado meu trabalho para aumentar e consolidar minha família”, comentou Letícia.
“[O burnout] foi resultado de um estresse contínuo, de uma preocupação contínua, de poucas horas de sono durante muito tempo e de uma alimentação que começou a ficar cada vez pior porque fui sentindo menos fome”, contou.
Após procurar ajuda médica, a bióloga conseguiu mudar alguns hábitos e consegue dormir um pouco mais, além de fazer atividades físicas e realizar leituras que a acalmam.
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