A Justiça negou o pedido de Suzane von Richthofen pela redução da frequência de suas consultas com psicólogo e psiquiatra. A ex-detenta foi condenada pela morte dos pais e cumpre sua pena em regime aberto desde janeiro de 2023. O acompanhamento psicológico é uma das determinações judiciais para que ela mantenha o benefício.
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O pedido foi julgado em 2ª instância pela 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo e a decisão foi divulgada na última sexta-feira, 27, com documento assinado pelo desembargador Damião Cogan.
Na decisão, o desembargador argumentou que “o resultado dos atendimentos tem sido positivo para a ressocialização e recuperação da agravada (…) entendo não ser caso, por ora, de alteração das condições e período de atendimento psicológico e psiquiátrico já estabelecido”.
Ainda segundo Cogan, Suzane “vem demonstrando interesse na reinserção social, com gerenciamento positivo nos aspectos pessoais como cuidados maternos e rotina de estudos, ausentes alterações psicopatológicas o que deve ser entendido também como fruto/resultado do bom trabalho realizado pela Secretaria de Saúde no presente caso, o que justifica sua manutenção”.
Atuamente, Suzane von Richthofen tem consultas semanais com psicólogo e mensais com psiquiatra. O pedido da defesa era a redução para sessões mensais com psicólogo e a cada três meses com psiquiatra, sob o argumento de que ela está fazendo acompanhamento no SUS, “comparecendo pontualmente a todos os atendimentos agendados, mostrando-se tranquila, sem queixas, adaptada a sua rotina de estudante de Direito, cuidados maternos, gerenciamento do lar, bem como, tem lidado de forma resiliente aos eventuais assédios”.
Com o pedido negado, Suzane vai manter sua frequência atual no acompanhamento psicológico realizado pelo SUS em Bragança Paulista (SP), cidade onde mora.
Contatada pelo g1, a advogada da ex-detenta preferiu não se pronunciar sobre a decisão.
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