Segundo informações do portal g1, a Justiça de São Paulo concedeu liberdade a Gil Rugai, que estava preso desde 2004 pelo assassinato do pai e da madrasta. Após passar 20 anos detido, Rugai conseguiu sua progressão para o regime aberto.
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A decisão foi assinada pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, que atendeu ao pedido de regime aberto feito em julho do ano passado e considerou a boa conduta de Gil Rugai durante seu tempo de detenção.
“Com efeito, preencheu o lapso temporal necessário e seu comportamento carcerário é considerado ótimo pelo Serviço de Segurança e Disciplina do estabelecimento prisional”, afirma a juíza na decisão.
Gil Rugai já estava no regime semiaberto desde 2021 e começou a cursar Arquitetura e Urbanismo. O ex-detento não apresentou registros de infrações disciplinares durante o cumprimento da pena.
“Progredido ao regime semiaberto em 2021, vem usufruindo regularmente de saídas temporárias, sem notícia de intercorrências negativas, cursando Arquitetura e Urbanismo na Faculdade Anhanguera de Taubaté desde o ano passado, com bom aproveitamento e sem registro de qualquer fato desabonador à sua conduta.”, diz a decisão.
Mesmo em liberdade, ele terá que seguir algumas condições impostas pela Justiça, como uso de tornozeleira eletrônica e comprovação de atividade lícita em 90 dias. Veja as regras:
- Comparecer trimestralmente à Vara de Execuções Criminais competente ou à Central de Atenção ao Egresso e Família para informar sobre suas atividades;
- Obter ocupação lícita no prazo de 90 dias, devendo comprovar que o fez;
- Permanecer em sua residência durante os finais de semana, feriados e repouso noturno, este no período compreendido entre 20h00 e 06h00, salvo com autorização judicial
- Não mudar da Comarca sem prévia autorização do juízo;
- Não mudar de residência sem comunicar o juízo;
- Utilizar tornozeleira eletrônica a ser fornecida e monitorada pela Administração Penitenciária.
Relembre o caso
Gil Rugai foi condenado pelo assassinato de seu pai, o publicitário Luiz Carlos Rugai e sua esposa, Alessandra Troitino, em 2004. Luiz tinha 40 anos de idade e Alessandra, 33. Rugai tinha 20 anos quando cometeu o crime.
O crime foi cometido na sede da agência de publicidade que funcionava na casa onde o casal morava em Perdizes, Zona Oeste da capital paulista. Segundo a Polícia Civil e o Ministério Público, Rugai assassinou o pai e a madrasta depois que Luiz descobriu que o filho desviava dinheiro da empresa. Gil, que também trabalhava no local, sempre negou o crime, mas foi considerado culpado e recebeu uma sentença de 33 anos e nove meses de prisão.
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