Juju Ferrari se pronunciou depois que a colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, compartilhou que um ex-assessor dela expôs abusos e cobrou uma dívida de quando eles trabalhavam juntos. Ela está sendo processada por Matheus Ebbo Silva em uma ação de cobrança e indenização por danos morais.

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O autor do processo diz ter sido coagido a assinar um contrato com termo de sigilo, com uma multa de R$ 750 mil, querendo ser impedido de falar publicamente o que sofreu durante o exercício do cargo.

“Ainda não estou ciente do processo, pois não recebi intimação. Não tenho nenhum tipo de dívida com essa pessoa. Provo isso judicialmente, caso ele queira”, afirmou em entrevista à Fábia Oliveira.

“Engraçado, que oportunista! Ele quer expor, depois de anos, essa reivindicação por qual motivo? Sim, ganhar dinheiro às minhas custas e aparecer na mídia para tentar subir nas minhas costas. Faz dois anos que não o vejo”, completou Juju.

Ebbo declara que fez intermediação do contrato entre Juju Ferrari e a Blaze. Ao longo de um ano, a influenciadora iria receber R$ 100 mil mensais por serviços de publicidade. No processo, ele apresentou áudios de Juju em que ela promete pagamentos quinzenais como uma forma de recompensa pelo resultado satisfatório das negociações com a casa de apostas. Ebbo receberia R$ 20 mil em um mês.

De acordo com o autor, a relação com Juju virou abusiva. Ele diz que ela deixou de fazer pagamentos, tornando a convivência profissional insuportável até eventualmente desligá-lo. Matheus ainda diz que o contrato com a Blaze foi lucrativo para ela.

Nos documentos, ainda segundo a colunista, o assessor justifica que Juju Ferrari teria o induzido a assinar documentos abusivos quando o vínculo profissional já era problemático. De acordo com Matheus Ebbo, a influenciadora tinha a intenção de silenciá-lo, para evitar que ele levasse a público os problemas entre os dois.

Contudo, um conjunto de supostos áudios comprometedores de Juju Ferrari podem ser decisivos para o caso. Em deles, ela teria chamado o autor de “antiprofissional” enquanto repete que os dois não possuíam um documento contratual escrito.

No processo, Matheus pede que a Justiça reconheça a validade do contrato verbal que tinha  com a criadora de conteúdo. Ele solicita a condenação em R$ 155.910 atualizados, pro causa das remunerações não pagas pelo contrato fechado com a Blaze. Ele ainda solicita R$ 20 mil por danos morais decorrentes da relação considerada abusiva e desrespeitosa com a ex-chefe. A ação recebeu o valor de R$ 175.910 no total.

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