Além de decretar a prisão preventiva de Gusttavo Lima, o Tribunal de Justiça de Pernambuco afirmou que o cantor ocultou o recebimento de R$ 22 milhões com a venda de avião particular, em dinheiro pago pela empresa J. M. J. Participações LTDA, de propriedade do investigado José André da Rocha, dono da Vai de Bet.
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De acordo com a decisão da juíza Andrea Calado da Cruz, o valor foi pago este ano por meio de 8 repasses. Gusttavo Lima teria ocultado também o recebimento de R$ 9,7 milhões da HSF Entretenimento Promoção de Eventos, que segundo a magistrada é proveniente de jogos ilegais.
Gusttavo Lima é acusado de ocultar/dissimular a disposição e propriedade do Aeronave Cessna Aircraft, modelo 560XLS, matrícula PR-TEN, ao negociá-la com a empresa J. M. J. Participações LTDA, de propriedade do investigado José André da Rocha, recebendo no dia 16/02/2024 R$ 16.000.000,00, no dia 13/03/2024 R$ 2.000.000,00, no dia 15/03/2024 R$ 2.000.000,00, no dia 19/03/2024 R$ 1.564.000,00, no dia 03/06/2024, R$ 1.113.204,55, e no dia 01/07/2024, dois lançamentos no valor de R$ 1.124.750,56 e R$ 1.101.569,60 e R$ 327.778.58, totalizando R$ 22.232.235,53.
A polícia também aponta que a Balada Eventos e Produções, empresa do cantor sertanejo, é responsável pela conduta de “ocultar valores provenientes dos jogos ilegais da HSF Entretenimento Promoção de Eventos, ao receber dela, no dia 25/05/2023, R$4.947.400,00 em 01 lançamento(comunicação 50224455 RIF 102802) e no dia 03/04/2023 R$ 4.819.200,00”. As informações são do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles.
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