Marcela Munhoz foi demitida pela Record em 22 de outubro, três dias antes de sair de férias. Ela era repórter do Balanço Geral Manhã e do Cidade Alerta. A emissora justificou a decisão por corte de custos, mas de acordo com o Notícias da TV, ela usou a logomarca da Record em uma publicidade nas redes sociais de uma clínica de estética na qual ela realizou uma aplicação de botox.
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De acordo com o portal, fontes afirmam que a repórter fazia publicidades constantemente sem pedir permissão aos superiores. O manual de conduta da emissora não proíbe esse tipo de publicação, mas as postagens devem ser avaliadas para identificar possíveis danos à credibilidade de jornalismo da Record.
Ainda segundo o Notícias da TV, Marcela nega ter feito publicidades sem autorização. “Sobre a motivação do desligamento, não me disseram nada relacionado às redes sociais. A justificativa foi corte de gastos. Até porque toda publicação publi que eu fiz foi previamente informada à emissora”, diz a mensagem enviada ao portal.
Ela tem 185 mil seguidores no Instagram e é influenciadora. Em seu perfil, há diversos posts supostamente pagos por empresas. A jornalista menciona, por exemplo, perfis de cabeleireiros, maquiadores e marcas de roupa.
Em viagem com seu marido, o apresentador do Primeiro Impacto, do SBT, Darlisson Dutra, pela região de Cancun (México), Marcela fez publicidades na semana passada agradecendo a uma agência de viagens e a um hotel e spa, indicando que teve despesas pagas pelas empresas.
A publicação que causou sua demissão na Record é patrocinada pela clínica Yahava, localizada no Higienópolis, em São Paulo. Em texto, a jornalista afirma que o estabelecimento está “oferecendo preços imperdíveis e condições especiais pra você que ainda não começou a se cuidar!”.
No vídeo, Marcela declara que a clínica é um daqueles “lugares em que a gente se sente acolhida de verdade”. Com imagens em que surge gravando reportagens com o microfone da Record, justifica que “para manter o desempenho diário no trabalho, é preciso cuidar também da estética”.
De acordo com o portal, a repórter vinha sendo analisada por causa da grande quantidade de publicidades ou troca de serviços e produtos. O estopim foi Marcela ter utilizado imagens com o microfone da Record, vinculando a emissora à publicidade.
A jornalista trabalhava na Record desde o início de 2023 e, apesar de ter sido demitida três dias antes de sair de férias, o que não é ilegal, ela diz não guardar mágoas: “Eu não tenho o que reclamar da emissora. Sou muito grata ao período em que fiz parte da equipe e tive meu trabalho e profissionalismo valorizada”.
O Glow News procurou a Record para falar sobre o assunto, mas não obteve retorno até o momento. O espaço segue aberto para manifestações.
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