Um mês e meio após a morte de Anderson Leonardo, o futuro do grupo Molejo se tornou o centro de uma batalha entre os herdeiros do cantor e os demais integrantes da banda.
As divergências entre os dois lados começaram quando o filho de Anderson, Leo Bradock, foi indicado para assumir o posto do pai no grupo, mas não foi aceito pelos outros membros da banda.
Ao mesmo tempo, outro atrito surgiu quando os músicos também decidiram que a carreira do Molejo não seria mais gerida pela empresa Molejo & Molejo Produções e Eventos LTDA, que era de propriedade de Anderson Leonardo e, portanto, foi passada para seus herdeiros.
“Os herdeiros de Anderson Leonardo foram surpreendidos ao serem informados pelos demais integrantes, por intermédio de advogado e após 19 dias do falecimento de Anderson Leonardo, especificamente em 15 de maio de 2024, que a banda não seria mais representada pela empresa de Anderson, Molejo & Molejo Produções e Eventos LTDA. Essa empresa é a titular da marca Molejo e correlatas do grupo, que pertencia exclusivamente a Anderson Leonardo”, diz a nota enviada pelo advogado Eduardo Mello, ao EXTRA.
A marca Molejo foi registrada por Anderson Leonardo, logo, agora seus herdeiros possuem os direitos dela. Dessa forma, eles optaram por proibir os demais integrantes do grupo de usar o nome que consagrou a banda, em uma tentativa de evitar que novos contratos sejam negociados sem que passem pela empresa criada pelo ex-vocalista.
“Para agravar a situação, a empresa Molejo Produções e Eventos LTDA está enfrentando dificuldades financeiras, inclusive com dívidas pendentes e salários de funcionários atrasados”, diz o advogado.