Theodoro Cochrane volta ao teatro na próxima sexta-feira, 30, em São Paulo, atuando ao lado de sua mãe, Marília Gabriela, na peça “A última entrevista”. Na produção, o ator fala com muita honestidade sobre o peso de ser filho da comunicadora. E fora dos palcos, ele abriu o coração sobre o vício em álcool e drogas no podcast Desculpa Alguma Coisa.
+Modelo expõe namorado de Bia Miranda e diz que ainda recebe mensagens dele
+Viúva de Gugu Liberato renuncia à herança e inventário do apresentador é finalizado
“Descobri que eu teria o que é chamado de vício cruzado. Faz o padê (gíria usada para cocaína) e a cachaça, a cachaça e o padê, eventualmente. Era recreativo, uma vez a cada dois meses. A cachaça era uma vez por semana, tipo um gim-tônica. Eu ficava ótimo. E é uma m*rda ser um bêbado ótimo porque todo mundo te adora, você não fica violento… Só que durante a semana eu ficava muito deprimido. Meu namorado dizia que não era justo. Que na sexta-feira e no sábado, eu era maravilhoso, meus amigos me amavam. Mas na terça eu queria matá-lo e na quarta-feira, eu queria me matar”, disse Theodoro.
Em meio aos altos e baixos provocados pelo vídeo, o ator decidiu parar de repente com tudo, surpreendendo até seu próprio terapeuta: “Teve uma hora em que caiu essa ficha em mim e falei: ‘vou parar’. Meu terapeuta chegou e falou: ‘Você parou, mas ninguém para assim”.
Porém, o período que se seguiu não foi fácil. O filho de Marília Gabriela foi diagnosticado com ciclotimia três meses após parar com o álcool e as drogas. A condição é um transtorno raro de humor que intercala momentos de grande euforia e tristeza. Na época ele havia perdido o pai, o astrólogo Zeca Cochrane, e estava passando uma temporada com a mãe em Portugal.
