No último domingo, dia 24, Gabriella Gáspár, que afirma ter uma filha de 10 anos com Neymar, abriu uma vaquinha online em sua conta no Instagram. Ao divulgar a arrecadação, ela identificou o link com a palavra “DNA”.
“Seguindo o conselho de muitas pessoas boas, estou organizando uma arrecadação de fundos para que o sonho da minha filha se torne realidade o mais rápido possível e ela possa finalmente estar com o pai… A família é a coisa mais importante na vida de uma pessoa/criança. Muito obrigada”, escreveu a modelo húngara na descrição da vaquinha. A meta é arrecadar €10 mil, cerca de 60 mil reais.
“Por favor, doe para o meu cofrinho. Seu apoio significa muito! Juntos podemos conseguir mais!”, ainda escreveu ela, em húngaro. “Uma criança não deve sofrer na ausência daquilo que realmente merece, daquilo a que tem direito…”, completou.
Acontece que descobri, com exclusividade, que a ex-modelo acabou sendo advertida por conta dessa arrecadação. Ontem, após a repercussão do documentário que produzi com a minha equipe, mostrando os bastidores do processo de pedido de reconhecimento de paternidade de Jázmin Zoé para Neymar (CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR), tive acesso ao dado de que a garota de dez anos conseguiu gratuidade em seu processo judicial – benefício concedido às pessoas que comprovam insuficiência de recursos para arcar com os custos do processo, como taxas judiciais, honorários advocatícios e despesas processuais. Esse direito é garantido pela Constituição Federal e regulamentado pelo Código de Processo Civil, visando assegurar o acesso à justiça. Passam a ter direito aqueles que declaram, sob responsabilidade, não possuir condições financeiras de pagar os custos sem comprometer o seu sustento ou de sua família.
Diante disso, o valor doado na “Vaquinha Online” em nada vai interferir para agilizar a resolução do caso, uma vez que a escolha do laboratório e o custo dos exames serão de responsabilidade do Estado. Segundo a minha fonte, Gabriella foi alertada de que, se continuar divulgando a arrecadação de valores usando a “desculpa” do teste de DNA, ela poderá responder pelo crime de estelionato. Segundo um especialista com quem conversei, não há ilegalidade dela promover uma “vaquinha” pedindo ajuda aos seguidores que se comovem com sua história de vida e suas dificuldades financeiras ao lado da filha. Porém, em hipótese alguma, ela pode usar o argumento de que o dinheiro será para custear a realização do teste genético.
Assista ao documentário e entenda todos os bastidores dessa polêmica disputa judicial envolvendo Gabriella Gáspár e o jogador Neymar.