Gusttavo Lima teve sua prisão decretada pela Justiça de Pernambuco nesta segunda-feira, 23. O cantor virou alvo da Operação Integration, que investiga um suposto processo de lavagem de dinheiro e envolvimento com jogos de azar, o mesmo que acabou na prisão de Deolane Bezerra.
O sócio do artista José André da Rocha Neto e sua esposa, Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha, de acordo com as investigações teriam gasto, nos últimos anos, milhões de reais em lojas de grife de luxo usando dinheiro em espécie.
Entre janeiro de 2019 e maio do ano passado, Rocha Neto e Aislla Sabrina teria gasto R$ 2,7 milhões na Hermès e R$ 999 mil na Dolce & Gabbana. De acordo polícia, Rocha Neto e Aislla movimentaram R$ 40,9 milhões, mas declararam apenas R$ 8,9 milhões no mesmo período. A compra dos itens de luxo levantam suspeita se poderia ser uma maneira de “esquentar” o dinheiro de origem questionável.
Porém, desde ontem uma informação chegou para mim. Pessoas conhecidas da família do cantor e da modelo estariam questionando a origem de alguns presentes de alto valor dados por Gusttavo para a companheira. Joias, relógios, bolsas, sapatos e outros itens grifados estão na lista.
Durante a live do Glow News desta terça-feira, dia 24, o advogado Dr. Francisco Gomes me explicou que o trabalho de investigação da polícia deve apurar se a aquisição dos presentes vem de dinheiro lícito.
“Se você não comprovar a origem de como você comprou, você perderá o bem. O que eu acredito, é que o Gusttavo Lima não tem uma renda só da Bet. Ele tem renda de shows, criação de gado, e acredito que ele conseguirá comprovar tudo, sim”, avaliou o especialista.
O advogado ainda destacou que, nesta mesma Operação Integration, a dificuldade de comprovar a origem de dinheiro para aquisição de bens foi, justamente, o que fez com que carros importados, aeronaves e relógios fossem apreendidos no começo deste mês.
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