Na manhã desta sexta-feira, 13, foi negado, um novo pedido de habeas corpus da defesa de Deolane Bezerra feito, desta vez, em Brasília. A advogada segue presa na Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste de Pernambuco.
Deolane foi presa pela primeira vez em 4 de setembro, em Recife, acusada de lavagem de dinheiro e envolvimento com jogos e apostas ilegais. A defesa da influencer conseguiu reverter para prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. A condição para isso, era que a influenciadora não se manifestasse em público e em suas redes sociais – o que não foi respeitado.
Assim que deixou o presídio, Deolane disse para as câmeras que a prisão era criminosa e que houve abuso de autoridade, além de dizer que sua voz foi calada. Por isso, a prisão domiciliar foi revogada e ela foi detida novamente, sendo levada para a Colônia Penal Feminina de Buíque.
Com a negativa no STJ na manhã desta sexta-feira, dia 13, o advogado Dr. Francisco Gomes conversou com Matheus Baldi em uma live do Glow News e explicou qual que é a situação atual da viúva de MC Kevin. Ele destacou que a defesa de Deolane ainda tem uma chance e pode recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) em Brasília.
“Ela ainda tem chance em Brasília, porque essa decisão que foi negada no STJ (Superior Tribunal de Justiça), cabe um novo pedido de habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal). Cabe aos advogados dela tentarem no Supremo. O Supremo é a última tentativa, se não conseguir no Supremo, acabou”, afirmou ele. Ou seja, ela não pode usar as mesmas justificativas para pedir novos habeas corpus caso sejam negados.
Quando questionado se a situação de Deolane está cada vez pior, o Dr. Francisco foi direto:
“A situação dela vem piorando no dia a dia, por alguns motivos: afrontar a justiça é uma das piores coisas que você pode fazer no país. O problema não é só descumprir a decisão judicial, o problema é fazer um discurso daquele agressivo, na porta do presídio em rede nacional, com várias emissoras transmitindo, aquilo feriu tanto os delegados de polícia, quanto o poder judiciário, o que criou um clima muito ruim. A cada dia mais que você fica preso, as provas vão surgindo, do meio pro final, o volume se torna mais comprometedor”, completou.
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