Yasmin Brunet (Fotos: Reprodução/Globo e Reprodução/Instagram)

Yasmin Brunet (Fotos: Reprodução/Globo e Reprodução/Instagram)

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EXCLUSIVO: Antes e depois impressionante de Yasmin Brunet; médico da influencer revela detalhes do tratamento e valor

Especialista detalha condição de saúde enfrentada pela ex-BBB e que atinge mais de 12% das brasileiras

A influenciadora Yasmin Brunet revelou ter descoberto que sofre de lipedema no início deste ano. Recentemente, ela mudou a sua rotina e sua alimentação para lidar com o inchaço e emagreceu cerca de 8 kg em apenas dois meses. Em live com Matheus Baldi, do Glow News, nesta sexta-feira, 25, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular que acompanha a famosa, deu detalhes exclusivos sobre o caso.

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O lipedema é uma doença caracterizada pelo acúmulo de tecido gorduroso com aumento desproporcional no tamanho dos membros, principalmente em regiões como culotes, quadris, coxas e pernas. A influenciadora revelou o diagnóstico durante sua participação no Big Brother Brasil 24 e contou que a condição se intensificou durante o confinamento.

Ao responder questionamentos feitos por seguidores através de um vídeo compartilhado nas redes sociais no final de julho, Yasmin detalhou: “Não posso comer glúten de forma alguma, porque meu médico descobriu que tenho uma intolerância ao glúten, e aí inflama o meu corpo inteiro. É surreal a diferença que faz no meu lipedema quando eu consumo glúten. É absurdo! Piora até o meu TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade). Meu cérebro inflama, meu corpo inflama, meu lipedema fica horrível! Sinto dor nas articulações… É tudo! Tudo dá errado no meu corpo quando como glúten”.

Questionado por Matheus Baldi sobre o processo de perda de peso de Yasmin Brunet, o médico explicou as diferenças entre obesidade e lipedema, ressaltando que os tratamentos para cada caso são diferentes. “As pessoas se preocupam muito com o peso e o índice de massa corpórea (IMC) e acabam usando isso como métrica para identificar obesidade. Mas esses são índices que não são tão bons”, inicia ele, explicando que tudo varia conforme a massa muscular.

“Quando a gente fala de lipedema, são duas gorduras diferentes. A gordura visceral, que é a que faz mal, traz as complicações da obesidade. E a gordura do lipedema, que é a periférica e ela tem uma característica totalmente oposta. Ela tem a capacidade de diminuir o risco cardiovascular e protege de várias doenças”, afirma o cirurgião.

De acordo com ele, embora o lipedema traga proteção cardiovascular, traz também um incômodo estético e queixas como dor, peso, cansaço, inchaço, já que é uma inflamação dessa gordura superficial. “Para diferenciar obesidade de lipedema, uma dica prática é: obesidade não dói. Se tem gordura, está inchada, tem cansaço, provavelmente é lipedema. Outra coisa são as pessoas que usam um número de roupa no tronco e um maior em membros inferiores. Essa desproporção é muito frequente no lipedema”.

O tratamento de lipedema

Sobre o tratamento para lipedema o médico explicou: “Consigo resumir o tratamento do lipedema basicamente em identificar o que te inflama e tirar da sua vida. Esse fator inflamatório vai ser diferente para cada um”, afirma. Ele ainda explica sobre os gatilhos inflamatórios e diz que existem outras doenças, fatores externos e também que o próprio estresse pode ser prejudicial. “O lipedema é genético e os gatilhos inflamatórios têm vários que são genéticos “.

O médico ainda explicou sobre a decisão de procedimentos cirúrgicos: “A cirurgia tem um custo elevado e está longe de ser a primeira solução. O tratamento, na maior parte das vezes, está em mudança de hábito de vida”.

Segundo o especialista, 12,3% das mulheres brasileiras sofrem de lipedema e que muitas não foram atrás de uma ajuda médica por realizar uma mudança de vida natural, como mudança em alimentação e prática de atividades físicas.

Em casos mais graves, algumas pacientes escolhem realizar o procedimento cirúrgico, que seria a lipoaspiração, que na média custa a partir de R$ 20 mil.

Porém, o tratamento convencional, que se aplica em muitos casos, dura cerca de três meses e tem custo médio de R$ 1.000.

O cirurgião ainda ressalta que em muitos casos o tratamento não tem nem custo. Afinal, segundo ele, basta a mulher identificar o alimento inflamatório e cortá-lo imediatamente da sua alimentação, o que já resolve o problema, sem precisar de medicação. De acordo com o Dr. Alexandre Amato, 90% dessas mulheres sabem os alimentos que geram inflamação no corpo.

Assista a um trecho da entrevista:

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