Em decisão expedida no último domingo, 22, a Justiça de Pernambuco decretou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima, tornando-se alvo da Operação Integration, que investiga esquema de lavagem de dinheiro por práticas de jogos de azar.
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Em conversa com o portal Glow News, o advogado Dr. Francisco Gomes deu mais detalhes sobre a decisão da juíza Andréa Calado da Cruz, a mesma que impediu a soltura de Deolane Bezerra. Segundo ele, a prisão do sertanejo foi baseada nas associações que ele possui com outros investigados.
“Foi decretada a prisão do Gusttavo Lima com base nas associações que ele teria com pessoas criminosas. No despacho, a juíza menciona todas essas associações e diz que é muito difícil ele dar guarida, que tenha contato com todas essas pessoas, viaje junto, ande no jatinho etc., e não tenha nenhuma relação que possa descambar para o lado criminoso.”, explica o advogado.
Dr. Francisco ressalta, porém, que o depoimento de Gusttavo Lima pode mudar a decisão judicial, mas, caso isso não ocorra, ele permanecerá preso e deverá recorrer ao pedido de habeas corpus.
“Vai ser tomado o depoimento dele, a princípio ele fica preso, a não ser que durante o depoimento surja algum fato novo que ele possa apresentar e que convença a juíza do contrário. A princípio ele fica preso e, novamente, vamos ter aquele caminho em que se vai pedir um habeas corpus e vai se tentar, junto ao tribunal, que ele seja solto.”, conclui o profissional.
Segundo inquérito da Polícia Civil de Pernambuco, obtido pela jornalista Fábia Oliveira, há a suspeita de que o sertanejo tenha envolvimentos com as bests, como a Esportes da Sorte, e que o grupo investigado tenha feito lavagem de dinheiro com a Balada Eventos, ZRO Pagamentos e Pagfast, empresas ligadas a Gusttavo Lima. O artista também terá seu passaporte e certificado de registro de arma de fogo retidos pela Justiça.
Ainda de acordo com a jornalista, entre os dias 14/03/2023 e 05/12/2023, a Esportes da Sorte repassou a quantia de R$ 8.189.600 para a Balada Eventos, em 26 lançamentos. No mesmo período, a Esportes da Sorte recebeu R$ 7.222.000 da ZRO Pagamentos e R$ 20.708.050,03 da Pagfast.
Além disso, a venda de um avião da companhia do sertanejo para outra instituição investigada também consta no inquérito.
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