O empresário Antonio Vinicius Gritzbach, que foi executado na tarde da última sexta-feira, 8, no aeroporto de Guarulhos, havia feito um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP) e acusou integrantes de quatro delegacias da Polícia Civil paulista de corrupção, além de entregar o esquema de lavagem de dinheiro que operou para integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).
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Segundo o jornal Metrópoles, um dos nomes citados por Gritzbach na delação foi o agente da polícia civil Rogerio de Almeida Felicio, conhecido como “Rogerinho”, que se apresenta como segurança do cantor sertanejo Gusttavo Lima e é dono de uma incorporadora no litoral Sul de São Paulo.
A delação apresentada pela defesa do empresário à Justiça menciona os crimes de concussão e associação criminosa e os atribui aos agentes de segurança. Um trecho da peça diz que áudios comprovam “ilicitudes e arbitrariedades de Fabio Baena e toda a sua equipe, como Rogerinho, Eduardo Monteiro e outros”.
Gritzbach é acusado pelo Ministério Público de ter participação na morte do traficante Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta, e Fabio Baena chegou a ser responsável pelo inquérito. Segundo o empresário, a conduta dos policiais viciou a investigação e a defesa ainda alertou para o fato de Eduardo Monteiro ser parente de alguém na corregedoria da Polícia Civil. No caso de Rogerinho, não há mais detalhes.
Hoje, o agente da Polícia Civil tem um salário de R$ 7 mil na corporação e é bastante ativo nas redes sociais, frequentemente postando fotos ao lado de Gusttavo Lima, para quem diz trabalhar como segurança privado. O cantor, contudo, não é citado no inquérito.
Rogerinho também compartilha imagens de empreendimentos de sua construtora, Magnata, que foi aberta em 2017 no Guarujá e possui um capital de R$ 30 mil. Além disso, ele também é sócio de uma clínica estética e uma empresa de segurança, chamada Punisher.
Em 2020, ele deu uma entrevista para o Delegado da Cunha, hoje deputado federal pelo PP, e foi apresentado no programa como “o sniper da Polícia Civil”.
O Glow News entrou em contato com Rogerio de Almeida Felicio, o Rogerinho, para um pronunciamento, mas não houve retorno até o fechamento desta matéria.
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