Após Gusttavo Lima ter seu pedido de prisão revogado na terça-feira, 23, Record e SBT engataram em uma disputa para conseguir uma entrevista exclusiva com o cantor. As informações são do jornalista Gabriel Vaquer, da coluna F5, do jornal Folha de S. Paulo.
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Segundo o jornalista, as emissoras vem tentando se aproveitar da amizade de Gusttavo Lima com alguns de seus contratados. No caso do SBT, a busca pela exclusiva vem sendo liderada pelo apresentador Leo Dias, do Fofocalizando, que não esconde do público a sua boa relação com o sertanejo. No mês passado, o jornalista convidou toda a equipe de seu programa para o show de despedida da turnê Buteco, em Goiânia.
Na segunda-feira, 23, quando o pedido de prisão de Gusttavo Lima foi expedido pela Justiça de Pernambuco, o Fofocalizando conseguiu sua maior audiência em um ano e meio, marcando 4,4 pontos de média na Grande São Paulo. Cada ponto equivale a 191 mil telespectadores.
Na Record, as tentativas para que Gusttavo Lima comente o caso na TV aberta partem de Luiz Bacci, do Cidade Alerta, e do jornalista Roberto Cabrini. Segundo a coluna F5, o cantor vem trocando mensagens tanto com Bacci quanto com Leo Dias, mas ainda não gravou com nenhum dos dois.
Como o cantor não chegou a se pronunciar diretamente em suas redes sociais, pessoas próximas investem na ideia de que ele aceite falar na televisão para dar sua versão dos fatos.
Quem vem correndo por fora de tudo isso é a TV Globo. A relação da platinada com Gusttavo Lima esfriou desde 2019, quando ele parou de ir em programas do canal. As reportagens recentes do Fantástico sobre a relação do sertanejo com casas de apostas pioraram ainda mais a situação.
Revogação da prisão
Gusttavo Lima teve seu pedido de prisão revogado na tarde desta terça-feira, 24, um dia após a Justiça de Pernambuco pedir a prisão preventiva do cantor devido à sua relação com investigados da Operação Integration, que apura um grande esquema de lavagem de dinheiro e prática de jogos de azar.
A decisão foi do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Na decisão, ele diz que “as justificativas utilizadas para a decretação da prisão preventiva e para a imposição das demais medidas cautelares constituem meras ilações impróprias e considerações genéricas”.
“Afasto, também, a suspensão do passaporte e do certificado de registro de arma de fogo, bem como de eventual porte de arma de fogo e demais medidas cautelares impostas”, completou o desembargador.
A defesa de Gusttavo Lima se pronunciou alegando que o decreto de prisão era injusto e que iria tomar medidas judiciais devido aos danos causados na imagem do cantor.
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