O biomédico Luiz Teixeira da Silva Junior, dono da clínica citada por Pablo Marçal para tentar associar Guilherme Boulos ao uso de cocaína, é acusado de golpe e estelionato. De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, o biomédico deu um golpe de R$ 140 mil em contrato com uma assessora de imprensa e um boletim de ocorrência foi registrado contra ele, sob acusação de estelionato, em 16 de setembro deste ano.
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Segundo o boletim, Luiz Teixeira e a assessoria teriam firmado um contrato de prestação de serviços especializados na desindexação de links do buscador Google. O biomédico teria afirmado que conseguiria retirar links nocivos à imagem de determinadas pessoas da internet, informando que fazia o serviço para famosos como Pablo Marçal, Deolane Bezerra e Patrícia Abravanel.
Um outro homem, chamado José Fernando Pinto da Costa, teria ratificado a história, afirmando que ambos já haviam retirado cerca de 10 mil links do buscador.
A profissional alegou que já prestava esse tipo de serviço, mas decidiu fechar contrato com Luiz Teixeira da Silva porque ele se apresentou como “médico e proprietário da clínica, advogado e cônsul”, prometendo mais rapidez para executar o serviço.
Depois disso, um cliente da assessora se interessou e Luiz cobrou a quantia de R$ 70 mil. Ao final, o contrato foi fechado por R$ 140 mil e a profissional pagou metade do valor em uma transferência bancária.
Porém, segundo o B.O., a mulher foi bloqueada dos aplicativos de mensagem pelo biomédico após o pagamento. Ela ainda chegou a enviar uma notificação extrajudicial, mas, sem sucesso, decidiu registrar o boletim de ocorrência contra Luiz Teixeira.
Esta não é a primeira acusação criminosa contra ele. Segundo o colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, o biomédico já foi preso sob a acusação de fraudar e desviar cerca de R$ 20 milhões da área da saúde. Ele e sua esposa, Liliane Bernardo Rios da Silva, foram investigados pela Polícia Federal e pela Polícia Civil na operação Pégaso, em 2019, que ocorreu no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Luiz Teixeira também foi investigado pela Polícia Civil a respeito de um golpe milionário na compra de uma mansão que pertencia ao sobrinho do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB).
Em 2021, o dono da clínica citada por Pablo Marçal contra Guilherme Boulos também foi condenado por usar documentos falsos para obter registro profissional de médico. A 22ª Vara Federal de Porto Alegre o considerou culpado e determinou 2 anos e quatro meses de reclusão, incialmente em regime semiaberto.
A condenação foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que substituiu a pena por restrição de direitos.
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