O rapper Sean “Diddy” Combs se manteve em silêncio desde que foi preso, em 16 de setembro, sob acusação de diversos crimes, como tráfico e abuso sexual, extorsão, trabalho forçado, entre outros. Mas nesta quarta-feira, 2, o cantor decidiu se manifestar por meio de sua equipe jurídica, representada pela advogada Erica Wolff.
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A declaração volta a afirmar que Diddy é inocente, mesmo ele sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Segundo a advogada, o rapper está ansioso para provar sua inocência, alegando que “a verdade será estabelecida com base em provas, e não em especulações.”
Leia o pronunciamento da advogada de Diddy:
“Sr. Combs enfaticamente e categoricamente nega como falsas e difamatórias qualquer alegação de que ele tenha abusado sexualmente de alguém, incluindo menores. Ele está ansioso para provar sua inocência e se justificar em tribunal, se e quando as alegações forem apresentadas e devidamente tratadas, onde a verdade será estabelecida com base em provas, e não em especulações.”
120 acusações de má conduta sexual
A declaração da advogada Erica Wolff veio após o advogado Tony Buzbee revelar na terça-feira, 1, que 120 pessoas estão acusando o rapper de má conduta sexual. O profissional, que é representante das vítimas, afirmou que as acusações incluem abuso sexual sistemático e uso de drogas para coerção e violência física.
Segundo informações da AP (Associated Press), Buzbee afirmou ter sido procurado por mais de 3.280 pessoas que disseram ter sido vítimas de abuso por parte do rapper. O advogado fez uma triagem e escolheu 120 pessoas para representar judicialmente, sendo 60 homens e 60 mulheres, 25 eram menores de idade na época dos supostos crimes. As supostas vítimas são de mais de 25 Estados norte-americanos, sendo a maioria da Califórnia, de Nova York, da Geórgia e da Flórida.
As investigações seguem em andamento e, se condenado, Diddy pode pegar de 15 anos de prisão até prisão perpétua.
Entenda o caso
Diddy foi preso em 16 de setembro em Nova York sob acusações de abuso sexual e outros crimes relacionados. Segundo o promotor Damian Williams, o artista utilizava de violência e coerção, frequentemente sob o efeito de drogas, para forçar mulheres a manter relações sexuais por longos períodos, além de gravar os abusos.
De acordo com o jornal The New York Times, as acusações ainda apontam para o comando de um empreendimento criminoso que incluía abusos, ameaças e coerção.
As investigações envolvem depoimentos de várias mulheres, incluindo a cantora Cassie Ventura, ex-namorada de Diddy, e a modelo Crystal McKinney.
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