Na manhã de segunda-feira, 16, fãs de Mário Gomes, 71 anos, foram pegos de surpresa com a notícia que o ator foi despejado da mansão onde morava desde 2002, com a mulher e dois filhos. Segundo informações do jornal Extra, a residência localizada em um condomínio de Joatinga, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi para leilão para pagar dívidas trabalhistas de costureiras da antiga confecção que o veterano tinha no Paraná.
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A mansão de Mário Gomes é avaliada em mais de R$ 20 milhões e foi arrematada por R$ 720 mil. A batalha na Justiça começou em 2007, época em que o ator se desfez da empresa e ficou devendo salários à 84 funcionários. A dívida era de R$ 923 mil. Para quitar o valor, a Justiça do Trabalho determinou que o imóvel fosse para leilão em 2011. Gomes também estava acumulando dívida de IPTU, que já ultrapassava R$ 100 mil.
Ele saiu da casa abatido, carregando suas roupas e alguns pertences em um caminhão de mudança. Raquel, sua mulher, também surge nas imagens ajudando. Ela consola a filha mais nova do casal, que caiu no choro. Ao sair da casa, ele conversou com o fotógrafo do EXTRA sobre a situação. “Faltou honestidade. Um governo que não seja corrupto nem assombração”, disparou.
Mário é candidato a vereador no Rio pelo Republicanos e não declarou bens no site da Justiça Federal. Ele já vinha falando sobre a ordem de ter que deixar a casa nas redes sociais. “Amanhã eu acordo aqui pela manhã com o oficial de Justiça com os arrematadores, pessoas horrorosas. Oportunistas que vivem dizem. Os advogados levam uma grana para fazer mal a você. Estou emocionalmente bastante abalado. O meu ex-advogado fez toda essa armação. Podia ter pedido falência, obviamente, fiquei dois anos e meio segurando nas costas, mandei embora as pessoas, paguei todo mundo, fiz o melhor que eu podia”, disse ele, em um vídeo compartilhado no Instagram no sábado, 14.
Ele vai morar na casa da filha mais velha, Linda Gomes, localizada na Barra da Tijuca. O artista tem quatro filhos e está afastado da TV desde 2018, quando fez uma participação na novela “Tempo de amar”. Em 2019, passou a vender sanduíches em uma carrocinha na Praia da Joatinga, no Rio.
Mário Gomes publicou nas redes sociais o vídeo do momento em que o oficial de Justiça chega à casa para despejá-lo. “Estão tentando levar minha casa nesse momento. Querem me colocar na rua com meus quaro filhos, a minha esposa, minha cadela manchinha, minha gata, Vesguinha, e minha coelha Xuxuca! Só tenho vocês agora, tudo que eu conquistei me tiraram”, escreveu ele.
Detonou a Globo e apoiou Bolsonaro
O Glow News relembra que antes de ser despejado de sua casa no Rio de Janeiro, Mário Gomes detonou a TV Globo e defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ao participar do podcast ‘Papagaio Falante’, apresentado por Sérgio Mallando e Renato Rabello, em 2022, Mário Gomes comemorou estar fora da Globo há 14 anos e ainda fez críticas à emissora e a alguns artistas ligados a emissora.
“Estou fora da Globo há 14 anos, graças a Deus. Não preciso me envolver com a emissora. Vejo meus colegas praticamente obrigados a apoiar a Globo”, comentou o Gomes, que ainda criticou a apresentadora Xuxa: “A Xuxa não tem noção de nada, meu pai do céu. Ela fala as coisas, mas não sabe o que está acontecendo. Ela não sabe como vai ser ruim para ela um governo socialista e narcotrafica”.
O ator, que foi um dos grandes galãs da TV brasileira na década de 1970, participando de novelas como “Gabriela”, “Guerra dos sexos” e “Vereda tropical”, entre outras produções, deixou a Globo após integrar o elenco de “A Favorita” (2008).
Mário Gomes começou a vender sanduíches em uma barraca na Praia da Joatinga, na zona oeste da cidade do Rio. Dois anos depois, ele transformou o negócio em um trailer e agora também vende outros produtos. Em 2019, Gomes recebeu o crachá de Ambulante Legal, uma licença da Prefeitura do Rio de Janeiro, para conseguir trabalhar em seu trailer de lanches.
No podcast ‘Papagaio Falante’, Mário Gomes também defendeu Jair Bolsonaro. “Ficam dizendo que é ditador, mas ele não faz nada. Só esculhambam ele, enfiam faca nele, de verdade. Aquela facada, ele não morreu porque Deus não quis. Foi uma coisa muito grave, muito séria”, relembrou ele, em referência ao atentado sofrido pelo político em 2018, na cidade de Juiz de Fora (MG).
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