Após a notícia de que Luciano Szafir estaria sendo acusado de falsidade ideológica por plano de saúde, defesa do ator se manifestou sobre o caso e deu detalhes do processo. Em nota enviada à jornalista Fábia Oliveira, do Metrópoles, a advogada Renata Vilhena Silva rebateu a informação sobre o crime dizendo que na verdade, a acusação de falsidade ideológica veio do próprio pai de Sasha, que alega que outra pessoa usou seu nome para cancelar o plano.
“De fato, o Sr. Luciano moveu uma ação judicial em meados de 2021 em face da Operadora Bradesco Saúde S/A para obter a manutenção do seu plano de saúde, notadamente porque, na época, estava em meio ao tratamento das sequelas de Covid, tal como noticiado nas grandes mídias. O processo judicial está em fase de recurso perante o Tribunal de Justiça de São Paulo, aguardando o julgamento do recurso de apelação em face da sentença proferida em primeira instância. Logo, a discussão judicial não finalizou”, esclareceu.
E seguiu: “O grande ponto da discussão judicial envolve cancelamento abusivo e indevido da apólice de plano de saúde em meados de agosto/2021. A Bradesco Saúde aceitou a adesão do plano de saúde de todos os beneficiários da apólice e manteve o contrato vigente de junho/2021 até meados de agosto/2021, quando, então, recepcionou um pedido de cancelamento via Central de Atendimento, que, supostamente, teria partido do Sr. Luciano Lebelson Szafir”.
“As provas anexadas ao processo judicial demonstraram de forma inequívoca que o pedido de cancelamento não partiu do Sr. Luciano Szafir e, ademais, o próprio impugnou veementemente o documento de FGTS trazido pela Bradesco Saúde ao processo judicial, visto que esse documento era desconhecido ao beneficiário e foi apresentado pela Corretora de Seguros, intermediadora e preposta da Operadora”, detalhou.
“Portanto, a alegação de falsidade ideológica partiu do próprio beneficiário da apólice, Sr. Luciano Lebelson Szafir, ao terceiro que, de má-fé, utilizou o seu nome de forma indevida para solicitar o cancelamento de plano de saúde, terceiro esse que é desconhecido das partes”, completou.
A advogada reiterou que tanto Luciano quanto os demais beneficiários têm direito ao plano: “O objeto da presente ação não pretende apurar o crime de falsidade ideológica, pois o intuito da discussão é comprovar o direito de o Sr. Luciano e demais beneficiários terem a reativação e consequente manutenção do plano de saúde junto a Operadora de Saúde, vista que essa Operadora aceitou a adesão e manteve o contrato vigente até a solicitação indevida de cancelamento”.
“É totalmente inverídica e inaceitável a afirmação de que o Sr. Luciano Szafir foi acusado de falsidade ideológica perante a Operadora de Saúde, pois a Operadora não abordou esse ponto na ação judicial e, repita-se, a afirmação desse crime foi suscitada pelo próprio Sr. Luciano, diante dos fatos já esclarecidos acima”, encerrou.
Entenda o caso
Em 2021, o ator fez uma parceria com a instituição e prestou serviços de publicidade como influenciador digital. Na ocasião da contratação, foi disponibilizado o plano de saúde para ele e mais três dependentes. Entretanto, em agosto do mesmo ano, depois da solicitação de outros documentos, Szafir teve o contrato com a operadora anulado, por não apresentar vínculo com a contratante.
O famoso decidiu abrir uma ação contra a empresa, justificando que, embora não fizesse parte da sociedade, tinha contrato de prestação de serviço. Luciano fazia tratamentos contra uma pneumonia, decorrente de complicações da Covid-19. Entretanto, o plano de saúde fez uma reconvenção acionou o ator e a empresa, com o pedido de extinção do contrato, com a declaração de falsidade ideológica e uso de documento falso, pois foram usados guias de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) em seu nome.
Matteus é criticado na web após falar do Rio Grande do Sul no Encontro com Patrícia Poeta