Cíntia Chagas (Foto: Castella Studio); Lucas Bove (Divulgação)

Cíntia Chagas (Foto: Castella Studio); Lucas Bove (Divulgação)

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Defesa de Cíntia Chagas se pronuncia após Justiça negar prisão de Lucas Bove

Influenciadora entrou com um pedido de prisão do ex-marido, acusando-o de agressão

Acusando seu ex-marido, o deputado Lucas Bove (PL), de agressão, Cíntia Chagas entrou com um pedido de prisão do parlamentar que foi negado pela Justiça. A equipe da influenciadora, representada pela advogada Gabriela Mansur, se pronunciou sobre a decisão judicial em nota enviada ao portal Metrópoles, classificando a posição do Poder Judiciário como “o esperado”.

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“Porém, a minha intenção foi demonstrar e comprovar para o Ministério Público e Poder Judiciário que há um ciclo de violência que se perpetua, que houve descumprimento de medida protetiva de urgência e um verdadeiro deboche da Justiça, o que foi reconhecido pela Juíza de Direito”, descreveu a advogada.

Ela também esclareceu que Lucas Bove recebeu uma advertência por descumprir uma determinação judicial. “No mais, a decisão atendeu aos nossos pedidos de manutenção das medidas protetivas em favor da Cintia e de desentranhamento dos autos de conteúdos que diziam respeito à vida pregressa da vítima e que nada tem a ver com os fatos atuais”, declarou.

Gabriela Mansur ressaltou que a equipe de Cíntia Chagas ficou satisfeita com a decisão, apesar da negativa da prisão, uma vez que as medidas protetivas em favor de Cìntia se mantiveram. “Os pedidos de Lucas foram todos indeferidos, mantendo as medidas protetivas a favor de Cintia e de sua liberdade de expressão”.

“Cintia é a vítima e não a ré. A decisão nos agradou, contemplou a proteção de Cintia e responsabilizou Lucas pelo descumprimento de decisão judicial”, completou a advogada.

Por fim, a advogada faz um apelo, afirmando que é necessário “tirar a venda dos olhos na questão da violência contra mulher para evitar que a vítima fique desprotegida, seja na sua integridade física, psíquica seja na sua dignidade, sua privacidade, sua moral.”

“A desqualificação da vítima como meio de defesa deve ser coibida e, em caso de descumprimento de decisão judicial, deve haver a responsabilização do agressor. Só assim conseguiremos impedir que o ciclo de violência se perpetue e que a Lei Maria da Penha, principalmente no que diz respeito às medidas protetivas de urgência, seja eficaz”, encerrou.

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