A polêmica entre Bruno Gagliasso e o corretor de imóveis Marco Antônio Pinheiro ganhou mais um desdobramento nesta quarta-feira, 13. Após o ator se defender, negando acusação de “calote” e afirmando que vai processar o profissional por calúnia e difamação, a defesa de Marco Antônio se pronunciou.
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O corretor alega que foi chamado para vender uma mansão de Gagliasso avaliada em R$ 25 milhões, e receberia uma comissão de cerca de R$ 3 milhões pela intermediação do negócio, que não foram pagos.
Em nota enviada para a coluna Fábia Oliveira, do Metrópoles, a defesa de Marco Antônio Pinheiro rechaçou as alegações do ator. “Rechaçamos de forma objetiva a alegação do Sr. Bruno Gagliasso de que haveria fundamento para uma ação por calúnia em resposta às reivindicações do corretor Marco Antônio Pinheiro”, inicia a defesa.
“Não houve imputação de crime ou difamação ao Sr. Gagliasso, mas tão somente a divulgação de fatos documentados por conversas entre as próprias partes: o serviço de corretagem foi prestado, o comprador foi apresentado, e o negócio concluído”, justificam os advogados.
O problema é que a venda do imóvel acabou sendo fechada por outra imobiliária, embora Marco tenha atuado na transação durante oito meses.
“É importante ressaltar que o imóvel nem sequer estava oficialmente à venda, e o trabalho do corretor que gerou o interesse de colocá-lo à venda. Contudo, conforme documentado, houve uma manifestação de desistência da compra por parte do jogador, o que interrompeu momentaneamente o processo de venda”, lembraram.
“No entanto, essa circunstância não desobriga o vendedor de honrar o pagamento ao corretor responsável pela aproximação inicial e fundamental para a concretização do negócio, se não houvesse revelação de identidade, as partes não teriam fechado negócio posteriormente. A tentativa de desviar o foco com acusações infundadas de calúnia e ameaça de ação judicial é despropositada e não altera o fato de que o pagamento é devido”, continuaram.
A defesa conclui afirmando que procurou Bruno Gagliasso por diversas vezes antes de tornar o caso público, mas não tiveram sucesso.
“Após diversas tentativas frustradas de contato direto com o vendedor ao longo de mais de vinte dias, optou-se por publicizar o caso com o intuito exclusivo de trazer transparência e respeito aos direitos que lhe são devidos. Reiteramos que o foco desta reivindicação é estritamente jurídico, sem qualquer intenção de gerar polêmica ou exposição indevida”, concluíram.
O que diz Bruno Gagliasso?
O ator se pronunciou sobre o caso por meio de seus advogados, Mariana Zonenschein e José Luis Oliveira Lima, que negaram as acusações. “São inverídicas, infundadas e irresponsáveis as informações de que o nosso cliente deixou de pagar comissão supostamente devida para um corretor de imóveis”, afirmaram.
Os especialistas explicaram: “A venda do imóvel foi intermediada por outro profissional e o valor inicial da comissão foi pago conforme o contrato”.
Por fim, os advogados afirmaram que entrariam na Justiça contra Marco Antônio Pinheiro por calúnia. “As acusações contrárias são difamatórias e seu autor responderá criminal e civilmente pelas inverdades, além de uma representação ética perante o Conselho Regional de Corretores de Imóveis”, concluíram.
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