Cauã Reymond, de 43 anos, que é faixa preta em jiu-jitsu, revelou em conversa com Matheus Baldi com exclusividade para o Glow News que ficou 17 anos longe dos tatames e que voltou aos treinos após ter recebido um convite de José Padilha para viver Rickson Gracie no cinema. Padilha, inclusive, é o diretor de “Tropa de Elite”, “Tropa de Elite 2” e da série “O Mecanismo”.
Referência mundial na modalidade esportiva, Rickson, de 63 anos, é faixa-coral de jiu-jítsu e há dois anos, recebeu o diagnóstico de Doença de Parkinson.
“Fui três vezes a Los Angeles passar um tempo com o Rickson. Eu tinha uma foto dele na minha geladeira, eu chamava de mestre. Encontrei muito com ele, convivi com ele. Quando rolou o convite, quem me ligou foi ele”. A produção do longa-metragem ainda não está confirmada.
Cauã ainda revelou que mesmo sendo considerado galã, nem sempre se achou bonito.
“Eu nem me achava bonito. Eu sabia que me achavam, mas eu não me achava. Fui me amar mais aos 34”, disse ele, que ainda revelou que a virada de chave em sua carreira foi quando fez parte do elenco do filme “Se Nada Mais Der Certo” (2008) e da novela “A Favorita” (2009), quando deixou de ser um rosto bonito e passou a ser respeitado pelo trabalho como ator.
“Foi um ano que ganhei muitos prêmios como ator e o pessoal começou a me olhar diferente”, contou Cauã.
Ele ainda atribui atitudes que foram importantes para o reconhecimento na carreira. “Tirei poucas férias, terminava uma novela e já iniciava um filme […] Isso fez com que eu entrasse em contato com atores diferentes, técnicas diferentes e diretores diferentes. Eu aprendi com todo mundo”.
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