Mais um desdobramento do caso de Madeleine McCann, criança inglesa que desapareceu em 2007, quando tinha três anos, enquanto dormia em seu quarto na Praia da Luz, em Portugal, onde passava férias com a família.
A polícia alemã encontrou uma conta de e-mail que ligava Christian Brueckner, principal suspeito do caso, ao desaparecimento da menina. De acordo com o The Mirror, os investigadores se recusaram a revelar quais seriam as provas contra Brueckner. Titus Stampa, que trabalha no caso, afirma não ter autorização para revelar o conteúdo dos documentos ainda.
O detetive afirma que Brueckner usava esta conta para trocar vídeos com conteúdo que configuram abuso infantil com outros pedófilos. Mas todos os e-mails foram excluídos desde o primeiro semestre de 2007, quando Madeleine desapareceu.
A conta foi aberta em janeiro de 2007, quatro meses antes do caso. Stamper alegou que Brueckner ainda tentou deletar muitos e-mails que compartilhou com outros pedófilos e disse que os documentos continham vídeos que mostravam abusos em crianças de “três ou quatro anos”.
O suspeito de raptar Madeleine no caso que chocou o mundo continua sendo investigado por detetives na Alemanha, Reino Unido e Portugal. Brueckner é condenado a 47 anos de prisão, por pedofilia e estupro, acusado de ter cometido agressões sexuais contra mulheres e crianças em Portugal entre 2000 e 2017, mas não relacionados ao caso de Madeleine.
Um dos crimes que ele teria cometido aconteceu semanas antes de Madeleine desaparecer do apartamento de férias dos seus pais. Ele nega as acusações, bem como qualquer envolvimento no desaparecimento da garota.
O julgamento de Brueckner deve durar até outubro. Mas atualmente ele já cumpre uma pena de sete anos de prisão por violar uma reformada na Praia da Luz, em 2005.
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