A advogada de uma das vítimas de Sean “Diddy” Combs revelou que uma pessoa lhe contatou para tentar a “venda de uma das fitas de Diddy”, que supostamente teria um conteúdo pornográfico com o magnata do hip hop, preso desde 16 de setembro, e outra pessoa, alguém “mais importante” do que ele na indústria do entretenimento.
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“Já havia fitas vazando em Hollywood, sendo comercializadas… mas uma pessoa em particular entrou em contato comigo para vender um vídeo específico que estava em sua posse e entrar em contato com a pessoa que estava no vídeo para ver se ela estava interessada em comprar o vídeo antes que ele se tornasse de conhecimento público”, disse a advogada Ariel Mitchell-Kidd no NewsNation’s Banfield.
E continuou: “Posso dizer que o vídeo era de natureza pornográfica. (…) Isso foi em sua casa em Atlanta, e parece que a pessoa não está percebendo que está sendo gravada. Para mim, não parece que a pessoa sabia que estava sendo filmada.”
Mitchell-Kidd também relatou que há algumas semanas foi procurada por outra suposta vítima de Diddy, que teria sido estuprada pelo rapper em 2018 e registrou um boletim de ocorrência na época. “Ela me ligou e me contou sobre sua agressão e sua fuga. Ela estava na casa de um amigo que tinha vínculos nesta indústria, e Diddy decidiu ir até a casa.”, conta a advogada.
Segundo ela, a vítima percebeu, assim que Diddy chegou, que ele estava planejando traficá-la sexualmente. “Isso fez com que lhe servissem uma bebida. Ela começou a se sentir tonta. Combs a agrediu sexualmente com um objeto, e depois ordenou a outro homem que a agredisse sexualmente enquanto ele observava e se dava prazer.” A advogada conta que a moça conseguiu escapar, correndo para a rua, o que foi testemunhado por um vizinho.
Sean “Diddy” Combs ainda aguarda julgamento. Ele foi preso em 16 de setembro por agredir e traficar mulheres pelo menos desde 2008, com a ajuda de seu império de negócios, sendo a cabeça por trás de um grande empreendimento criminoso.
O rapper também é acusado de se envolver em um “padrão generalizado de abuso” que envolvia coagir mulheres a participarem de encontros sexuais com profissionais do sexo masculino, que teriam sido transportados através de fronteiras estaduais e internacionais.
Diddy tentou pagar US$ 50 milhões (R$ 274 milhões) de fiança para deixar a prisão, mas a quantia foi negada mesmo com ele se declarando inocente das acusações, devido à preocupação de que pudesse fugir do país.
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