Deolane Bezerra (Foto: Reprodução/Instagram)

Deolane Bezerra (Foto: Reprodução/Instagram)

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Caso Deolane: Advogados tomam decisão arriscada, processo fica em sigilo e advogada evita contato; saiba tudo

Deolane Bezerra foi levada para uma parte do presídio afastada da massa carcerária

A Justiça decidiu colocar o processo de Deolane Bezerra sob segredo para preservar os detalhes da investigação. A defesa da advogada pediu um novo habeas corpus ao Superior Tribunal de Justiça nesta terça-feira, 17. Contudo, enquanto continua em prisão preventiva, a influenciadora tem ficado afastada das demais detentas.

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A influenciadora foi levada para a parte do presídio mais afastada da massa carcerária. Na ala está o berçário e também as visitas são permitidas aos sábados. De acordo com uma fonte do portal LeoDias, Deolane tem escolhido ficar sozinha e faz pouco contato com as outras presidiárias.

A defesa vai ter que enfrentar o mesmo magistrado responsável por negar o último pedido, o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Otávio Almeida Toledo, que está convocado para o STJ. Na quinta-feira, 11, foi este desembargador quem negou a liberdade a Deolane declarando que o caso ainda estava pendente de desdobramentos na Justiça de Pernambuco e ainda não deveria ser encaminhado ao STJ.

A equipe jurídica de Solange Bezerra, a mãe de Deolane, é formada por 7 advogados de diferentes escritórios, e interpôs agravo regimental, protocolado na noite desta terça-feira, com o foco em reformar a decisão do presidente do STJ, que indeferiu liminarmente o habeas corpus. O presidente tem a escolha definitiva sobre o recurso e desafia a decisão monocrática que a deixou presa, se expressando como “extrema” e cheia de “ilegalidades”.

De acordo com os autos do processo, acessado pelo portal LeoDias, a decisão não levou qualquer mudança ou acréscimo “capaz de demonstrar a imprescindibilidade da prisão preventiva de Solange”, e que não apresentou qualquer argumento conveniente que fosse bom o suficiente para autorizar medida tão radical.

Segundo a defesa, nem a representação pela prisão preventiva realizada pela Polícia Civil de Pernambuco conseguiu justificar a necessidade da ordem como foi feita, já que os possíveis indícios de crime de lavagem de dinheiro são além da capacidade financeira da mãe de Deolane, ou seja, “por si só, não é suficiente para justificar a medida extrema”.

Além disso, também são destacados no documento o constrangimento, direito fundamental à liberdade e cárcere ilegal. Solange foi presa em 4 de setembro de maneira preventiva, na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no bairro de Iputinga, no Recife. A decisão de permanecer com a prisão foi pelo Tribunal de Justiça do Pernambuco, após indeferimento da liminar.

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