Ana Hickmann falou, pela primeira vez, neste domingo, 26, em entrevista ao Domingo Espetacular (Record), sobre a agressão que sofreu do até então marido, Alexandre Correa.

O episódio aconteceu em 11 de novembro, na mansão onde moravam, em Itu, no interior de São Paulo. A apresentadora de 42 anos afirmou que o empresário “foi um covarde e um canalha”, e que queria ter “domínio” na vida das pessoas ao seu redor. Além disso, segundo Ana, Alexandre é uma pessoa “tóxica” e “muito preconceituoso”.

“[Ele] foi um covarde, um canalha, que acha que tem poder e domínio sobre os outros. Eu tô com muito medo dele, comecei a me deparar com grandes mentiras, minha vida desmoronou”, disse ela.

“Naquele dia, estava tendo uma conversa com meu filho, na cozinha, sobre mudanças que provavelmente aconteceriam em nossa vida, coisas que ele está acostumado. Por conta dessa conversa e de outras coisa que aconteceram antes, a briga começou, fui achincalhada pelo Alexandre, começou com uma briga verbal e depois terminou do jeito que o Brasil descobriu”, iniciou ela ao contar detalhes de como tudo aconteceu.

“Ele [Alexandre] começou a reclamar de que eu não tinha o direito de falar com meu filho [sobre os problemas financeiros enfrentados], que a gente não ia perder nada, que eu era louca, que tava traumatizando o menino. Admitir os problemas ele não gostou e nisso a briga começou ficar mais acalorada, o Alezinho começou a gritar, pedindo ‘parem’, porque essas brigas verbais eram constantes dentro de casa. O Alezinho correu para a piscina, o Alexandre seguiu o Alezinho, falando ‘sua mãe é louca, ela tem que parar com isso’. E eu [falando] ‘para com isso, você está criando mais uma vez uma mentira’, e aí o negócio começou a esquentar, foi onde eu pedi para a empregada levar o Alezinho para a parte de trás da casa”.

“Ele começou a perder o controle mais ainda e eu comecei a gritar, pedindo socorro. ‘Socorro, chama a polícia!’ Nessa, eu comecei a me desvencilhar dele e eu fiquei com muito medo. Minha cozinha tinha uma porta de correr e quando eu fui fechar, começamos a brigar. Quando ele viu que eu não ia largar a porta, ele bateu com toda força e fechou a porta na parte do meu cotovelo […] Nisso, eu sentei na mesa e eu não mexia mais meu braço, não conseguia mais ter movimento. Ele ia em direção à cozinha, ele ia pular a janela e ele só parou quando eu liguei 190 e a policial atendeu do outro lado. Ainda bem que existe 190, porque se eu não tivesse ligado, ele teria entrado por aquela janela e eu não sei o que teria acontecido”.

Relação tóxica: “Era tóxica há bastante tempo. Tentei me desvencilhar algumas vezes, mas as pessoas ao meu redor tentavam te convencer que você [eu] estava errada. O Alexandre sempre teve um temperamento muito difícil. Explosivo. Nunca tinha sido ‘físico’ comigo. Mas explosivo, de falar. Acabei me acostumando a ouvir muitas coisas e as pessoas ao nosso lado também. Quem tava ao meu redor dizia que eu tava louca, que eu não podia fazer isso. ‘Você tá louca, ele te ama, ele tá fazendo tudo para proteger vocês’. Eu me acostumei com o jeito dele e depois eu vi que não existia mais amor ali, era um grande negócio”.

No sábado, 25, Alexandre Correa usou as redes sociais para falar sobre os boatos de que ele estava querendo agilizar a partilha de bens. O empresário disse que agora, sua prioridade, é ver o filho.

“Acabei de ver que escreveram que eu quero agilizar a partilha de bens. Errado. Mentira. A última coisa que eu estou querendo agilizar é a partilha de bens. O que eu quero agilizar é o direito de ver o meu filho”, disse ele.

“Outra coisa que quero agilizar, onde meu braço alcançar, é o bem-estar psicológico e a segurança dele. Posto isso, agilizar, sim, a separação, resolver os problemas que a empresa vem enfrentando e, aí, falar em partilha de bens”, completou.