Bruna Biancardi, atual namorada de Neymar e mãe de Mavie, filha do casal de 1 aninho, resolveu rebater algumas críticas envolvendo seu nome após a modelo Amanda Kimberlly, mãe da terceira filha do jogador, Helena, de 3 meses, curtir alguns comentários sobre a relação da família.
No Instagram, Amanda curtiu alguns comentários sobre a relação da filha com Biancardi, o que pareceu não agradar. “Eu teria receio de deixar minha filha perto de uma mulher assim. É nítido o incômodo com Helena”, dizia um dos comentários. Em outro, uma fã afirmou que a modelo deveria estar passando por um momento complicado após o nascimento da filha: “O que Amanda está passando não é fácil. Mais um dia a roda gira e tudo muda.”
“Toda vez que vejo a Kim, vejo pessoas com inveja dela, pessoas querendo vingança”, disse outra fã, e Kimberlly também curtiu. “Se benze, que a inveja é grande”, palpitou outra.
Algumas horas depois, Bruna se defendeu e negou que impede Neymar de estar com a terceira filha. Leia abaixo o pronunciamento na íntegra:
“Que pena que ela pensa dessa forma, e que pena que ela nunca me procurou para conversar, já que tem tanto para falar. Ao invés disso, fica expondo nossas vidas e filhas por aqui, baseando-se em coisas inverídicas”, comentou.
“Vamos lá… no momento em que decidi retomar meu relacionamento com uma pessoa que tinha tido outra filha, deixei claro para ele que o convívio com a criança não seria um problema para mim. Muito pelo contrário. Aceitei o pedido que ele me fez de que iríamos nos ajudar com essa situação, que é nova para todos nós”, explicou.
“Pensar que eu destrataria uma criança é muito triste! É doentio. A forma de tratamento seria a mesma que eu desejaria para a minha filha. Ela não tem motivos para falar sobre mim. Eu nunca falei nada sobre ela. Sempre tive empatia por uma mulher recém-parida, coisa que não aconteceu comigo”, acrescentou.
“Espero que as coisas possam ser resolvidas de outra forma daqui para frente, como pessoas maduras que têm um ponto em comum que deve ser colocado à frente de qualquer outra coisa. Esse tipo de rivalidade é incabível e não deveria ser alimentada. Pelo menos é assim que penso”, disse.
Neymar e Bruna Biancardi reataram o relacionamento em julho deste ano, após a influenciadora digital perdoar as traições públicas do jogador. Além de Helena e Mavie, Neymar também é pai de Davi Lucca, de 12 anos, da antiga relação com Carol Dantas.
Briga entre as mães das filhas de Neymar pode prejudicar as crianças?
Será que esses desentendimentos entre Bruna Biancardi e Amanda Kimberlly, as mães das filhas de Neymar, podem prejudicar as crianças? A reportagem do Glow Newsconversou com o psicólogo Alexander Bez, que analisou o caso.
“É importante destacar que o universo dos relacionamentos é sempre pautado por uma psicodinâmica. Isso significa que ele está em constante movimentação, com uma dinâmica que se altera diariamente, semanalmente ou mensalmente, sem um padrão fixo. Esse caráter psicodinâmico confere complexidade às relações, e essa complexidade deve ser ressaltada, especialmente no âmbito conjugal, onde se manifesta de maneira mais intensa em comparação com outras esferas relacionais.
Quando falamos de situações envolvendo filhos de mães diferentes, é crucial mencionar que uma série de fatores inconscientes movimenta essas ações. Na realidade, nunca sabemos o que ocorre no inconsciente do outro, e muitas vezes a própria pessoa não tem consciência disso. Esses sentimentos e motivações só podem ser acessados por meio de processos terapêuticos, como a psicanálise, onde, durante as sessões, a pessoa pode entrar em contato com emoções inexplicáveis ou reações que ela mesma não compreende.
É importante reconhecer que, em relacionamentos passados, podem haver sentimentos mal resolvidos. Não sabemos se a pessoa superou o término, elaborou o luto da relação ou se o relacionamento foi marcado por traumas, como o alcoolismo. Existe uma máxima na psicologia que afirma que “o que é do passado, fica no passado”. Porém, quando há filhos envolvidos, a situação se complica, pois o contato entre os pais é inevitável. Sem filhos, essa máxima se aplica melhor, mas, com filhos, o convívio é necessário, o que pode tornar tudo mais difícil.
É fundamental entender que, psicologicamente e clinicamente falando, é impossível forçar que duas mães sejam amigas. Esse tipo de expectativa não é realista. O que se pode fazer é contornar a situação, evitando ao máximo quaisquer tipos de estresse que possam surgir na relação. Pequenos comentários ou atitudes que podem parecer insignificantes podem desencadear grandes conflitos. Um simples gesto pode ser interpretado como uma provocação, tornando o ambiente tenso. Portanto, é melhor evitar comparações e associações entre as partes, pois nunca sabemos o que se passa na mente do outro, e muitas vezes a própria pessoa não tem consciência de seus sentimentos.
Ainda que o pai seja o mesmo, as mães são diferentes, e qualquer crítica direcionada a uma das mães pode afetar diretamente os filhos. Mesmo que, no momento, as crianças não percebam essas questões, no futuro isso poderá impactá-las de forma mais profunda, sendo absorvido tanto emocionalmente quanto psicologicamente. Por isso, qualquer comentário ou ação precisa ser cuidadosamente considerado, evitando associações que o inconsciente possa fazer e que podem levar a sérias consequências, como a criação de um clima hostil que prejudica a saúde mental das crianças.
Além disso, é importante lembrar que nem sempre sabemos como os relacionamentos anteriores terminaram — se foi de maneira amistosa ou conflituosa. Não podemos medir o quanto o término foi digerido emocionalmente, e muitas vezes, os sentimentos não resolvidos podem continuar a gerar tensão. Em vez de falar em “luto” pelo fim de uma relação, prefiro usar o termo “elaboração”, pois luto pode trazer uma carga negativa muito grande. Elaborar o fim de um relacionamento, especialmente quando há filhos, exige um processo de separação emocional e prática, diferenciando a relação anterior da nova configuração que se estabelece em torno da criança.
Por fim, é essencial que o pai não mantenha qualquer tipo de comportamento ambíguo ou jocoso com uma das mães, uma vez que a relação conjugal terminou e a convivência agora deve ser estritamente relacionada ao cuidado com a criança. A relação entre o pai e a mãe muda de um vínculo conjugal para uma convivência que, obrigatoriamente, deve ser superficial e limitada à responsabilidade conjunta pela criança.
Quando a criança crescer, o contato entre os pais tende a diminuir, mas até lá, é necessário gerenciar bem essas interações para evitar o desenvolvimento de neuroses familiares, que podem, com o tempo, evoluir para situações mais graves, como uma paranoia familiar, afetando negativamente todos os envolvidos.”
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