Nesta terça-feira, 7, Ludmilla se envolveu em uma nova polêmica sobre intolerância religiosa. A cantora reagiu à publicação de uma influenciadora que culpava os terreiros de umbanda e candomblé pelas enchentes que estão devastando municípios do Rio Grande do Sul.
“Eu não sei se vocês sabem, mas o estado do Rio Grande do Sul é um dos estados com o maior número de terreiros de macumba, mais do que é a Bahia. Eu estava vendo ontem e em algumas igrejas alguns profetas já estavam anunciando em janeiro, fevereiro, sobre algo que ia acontecer no Rio Grande do Sul devido a ira de Deus mesmo”, disse a influenciadora Michele Dias Abreu, que se declara cristã.
O vídeo foi publicado no último domingo, 5, nos stories do Instagram, mas começou a repercutir na tarde de segunda-feira, 6. E quem decidiu entrar na discussão foi Ludmilla. A cantora chegou a curtir o vídeo em uma das postagens sobre o assunto, mas retirou a reação em seguida. Horas depois, a situação começou a chamar a atenção da web e Ludmilla voltou à publicação para deixar um emoji de vômito.
Na web, muitos internautas criticaram a atitude da cantora. “@ludmilla quando vim conferir tua curtida não tinha esse emoji. Voltou depois de ver a cagada que fez?”, perguntou uma pessoa. “Depois que viu que tava sendo criticada voltou no post pra fingir nojo…”, acusou um usuário do Instagram. “@ludmilla intolerância religiosa de novo mona? Curtiu o post faz horas, mas depois que vazaram no Twitter você comentou esse emoji, se manca”, disse um internauta.
O perfil do Instagram de Michele Dias Abreu não está mais disponível.
Ludmilla foi acusada de intolerância religiosa após exibir um vídeo no telão durante seu show do Coachella, na Califórnia (EUA), no dia 21 de abril. Em um trecho do vídeo aparece a frase “Só Jesus expulsa o Tranca Rua das pessoas”, o que fez a cantora, de 28 anos, ser alvo de críticas nas redes sociais, despertando até mesmo a ira de políticos e líderes religiosos.
Segundo a Michele Abreu, que se apresenta no Instagram como “cristã, mãe, esposa e empreendedora”, a catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul não é consequência da emergência climática, da falta de planejamento ou de política pública.
A culpa, pra ela, é da “macumba”. pic.twitter.com/FVEuvmXfbx
— William De Lucca (@delucca) May 6, 2024
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