A estilista e empresária Sasha Meneghel, de 26 anos, falou sobre sua marca própria, a grife Mondepars, e afirmou que se considera uma pessoa “workaholic“, termo em inglês usado para denominar a pessoa que trabalha compulsivamente. Em entrevista à Forbes Brasil, a filha da apresentadora Xuxa também comentou sobre sua relação com a família e seu casamento com o cantor João Lucas.

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“Me considero uma pessoa sonhadora. Sempre fui assim, e acredito que isso veio muito da forma como minha mãe me criou. A família sempre foi uma prioridade para mim, é o meu alicerce. Não sou o tipo de pessoa que gosta de ter muitas pessoas ao redor o tempo todo. Prefiro estar cercada por poucos e bons amigos. E eu sou extremamente apaixonada pelo meu trabalho. É difícil separar a vida pessoal do trabalho, porque estão muito conectados. Recentemente, me dei conta de que sou uma ‘workaholic'”, afirmou Sasha ao veículo.

Em entrevista ao Glow News, o psicólogo Alexander Bez fez alguns alertas e explicou os malefícios que o vício em trabalho pode causar a longo prazo.

“Quando falamos de trabalhar em excesso, o principal impacto negativo não está necessariamente ligado à necessidade financeira. Muitas vezes, as pressões externas levam a pessoa a acreditar que precisa ‘ser’, ‘fazer’ e ‘acontecer’. Essas imposições criam uma negatividade clara, especialmente para quem já tem condições financeiras confortáveis, onde o trabalho deveria ser algo mais prazeroso, e não compulsório ou mentalmente desgastante”, diz o profissional.

“Por outro lado, existe uma diferença crucial entre alguém que trabalha intensamente porque precisa sobreviver e alguém que adota o trabalho como uma fuga ou uma obsessão mental. Esse último caso é caracterizado como um estado funcional da mente, que, com o tempo, pode se transformar em algo prejudicial.”

Workaholismo

O workaholismo é, essencialmente, uma questão obsessiva que começa na mente e se manifesta nas ações diárias. O principal prejuízo está no fato de a pessoa abrir mão de outras áreas importantes da vida, como relacionamentos, lazer e, especialmente, a saúde. É comum que ela deixe de fazer check-ups, negligencie hábitos saudáveis e priorize o trabalho acima de tudo.

Consequências

Esse comportamento obsessivo-compulsivo é acumulativo, tanto mental quanto fisicamente, e pode ter consequências sérias a longo prazo. Não cuidar da saúde física e mental pode agravar transtornos e criar um ciclo nocivo.

Como tratar o vício em trabalho?

Portanto, é fundamental buscar equilíbrio: viver mais, cuidar da saúde, dormir bem, se alimentar adequadamente e aprender a dosar o trabalho de forma saudável. O objetivo não é deixar de trabalhar, mas sim encontrar uma forma sustentável de equilibrar produtividade e qualidade de vida. Afinal, curtir a vida e priorizar o bem-estar são essenciais para evitar que o trabalho se torne algo patológico.