Gabriel Galípolo e Lula (Fotos: Reprodução/Linkedin, Divulgação e Hugo Barreto/Metrópoles)

Gabriel Galípolo e Lula (Fotos: Reprodução/Linkedin, Divulgação e Hugo Barreto/Metrópoles)

Televisão

Após indicação de Lula para novo comando do Banco Central, apresentadora é afastada de cobertura jornalística na TV; entenda

A CNN Brasil informou que Elisa Veeck não vai participar da cobertura sobre a gestão de Gabriel Galípolo à frente do BC

Elisa Veeck não vai participar da cobertura sobre a gestão de Gabriel Galípolo à frente do Banco Central (BC). A informação foi confirmada pela CNN Brasil na noite desta quarta-feira, 28. A jornalista e o economista namoram desde maio de 2023. Ela comunicou a emissora sobre o relacionamento deste o início, para evitar possíveis conflitos de interesse.

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Gabriel Galípolo é o atual diretor de política monetária do Banco Central do Brasil, após indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além do mais, o economista também é próximo de Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda, que teria recomendado o seu nome para suceder Roberto Campos Neto na autarquia.

“A CNN Brasil, comprometida com as melhores práticas jornalísticas, informa que a âncora Elisa Veeck não participará de apurações e nem comandará cobertura de fatos e eventos que envolvam o indicado à presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo”, inicia o comunicado disponibilizado ao portal.

“O posicionamento segue em conformidade com os padrões da matriz, a CNN Internacional, e asseguram a credibilidade do nosso jornalismo”, completa.

O economista já participava das reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária), que define questões como a taxa básica de juros, a Selic, como diretor do Banco Central. Galípolo vai assumir ainda mais funções assim que chegar à presidência, se receber a aprovação em sabatina pelo Senado Federal.

Um dos motivos para a CNN Brasil deixar Elisa Veeck de fora dessa cobertura econômica é evitar eventuais ruídos e insinuações de que ela receberia informações privilegiadas pela sua relação pessoal com o economista.

Já aconteceu algo assim com a Record, quando a repórter Renata Varandas vazou trechos da entrevista que havia feito com o presidente Lula. As declarações dele sobre o arcabouço fiscal foram antecipadas ao mercado financeiro por meio da agência de análise política da qual a comunicadora é sócia.

Com a chegada dessas informações a agentes do mercado, o dólar subiu no momento e agravou a situação. Então, Renata foi demitida pela emissora.

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