Nesta terça-feira, 06, repercutiu a informação de que Sheila Mello está enfrentando uma batalha judicial contra um médico depois de um procedimento estético mal-sucedido. De acordo com o colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia, a dançarina se decepcionou com a aplicação de hidrogel em suas nádegas que causou uma deformação e problemas de saúde nela.
Após a repercussão do caso, Nelson Wilians, advogado de Sheila, se pronunciou sobre o assunto. “Lamentável que informações confidenciais de um processo sob segredo de Justiça foram vazadas na imprensa, expondo uma pessoa em uma situação delicada”, declarou ele.
“O conteúdo do processo, que deveria ser estritamente confidencial, envolve questões sensíveis e particulares. Tomaremos todas as medidas legais cabíveis para mitigar os danos causados por esta grave violação de confidencialidade. Neste momento, não forneceremos mais informações ou comentaremos sobre o assunto”, completou o advogado.
Entenda o que aconteceu com a dançarina
De acordo com o colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia, a dançarina se decepcionou com a aplicação de hidrogel em suas nádegas que causou a deformação e problemas de saúde nela. Em 2014, Sheila escolheu aplicar hidrogel em suas nádegas com esse médico e pagou cerca de R$ 30 mil pelo procedimento, mas o resultado não foi como esperado. Entretanto, a dançarina escolheu esperar, já que lhe foi informado que a substância seria absorvida pelo corpo em até 3 anos.
Apesar do que lhe foi prometido, passado o prazo, o corpo não absorveu o hidrogel. Na verdade, foi quando os efeitos negativos do procedimento estético começaram a aparecer. A bunda da artista teria apresentado deformidades na área em que o produto havia sido aplicado e seus glúteos “entortaram totalmente”.
A famosa começou a sentir dores intensas e febre alta durante um trabalho em Fortaleza em 2019. Ela foi internada no Hospital Albert Einstein com um grave quadro de infecção. Os médicos diagnosticaram celulite na coxa esquerda, causada pelo hidrogel não absorvido de forma correta, o que exigiu uma cirurgia de drenagem com urgência.
Em 2020, durante a pandemia, ela foi internada outras duas vezes por causa de infecções relacionadas ao material de preenchimento. Depois de não conseguir o auxílio do médico que realizou a cirurgia, a dançarina procurou saber a respeito do assunto. Ela descobriu que mulheres morreram por causa do produto.
Em contato com outros médicos, a dançarina soube que a substância foi aplicada em uma região do corpo não convencional e em quantidade acima do permitido pela Anvisa. Em cada nádega de Sheila, foram inseridos 150 ml do produto, quando o indicado há alguns anos seria de no máximo 50 ml em cada lado. O caso segue em segredo de Justiça. Ela entrou com a ação em 2021, pedindo quase R$ 2 milhões por danos morais, custos médicos e a perda temporária de sua capacidade de trabalho.
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